O suspeito de envolvimento no assassinato da menina Bárbara Victória tinha passado por um exame de DNA na noite do dia anterior. Paulo Sérgio de Oliveira, de 50 anos, foi encontrado morto na tarde desta quarta-feira (3), em Belo Horizonte. Há indícios de que ele tenha cometido suicídio.
Barbara Victória Vitalino Rodrigues desapareceu no domingo (31) após sair de casa para comprar pão. O corpo dela foi localizado na terça-feira (3), em um matagal em Ribeirão das Neves, na Grande BH. A menina estava com uma corda próxima ao pescoço, de barriga para baixo e sem o short.
Veja a cronologia do caso
De acordo com a Polícia Civil, Paulo Sérgio cedeu voluntariamente material genético para coleta. A instituição trabalha com uma linha de investigação que aponta o homem como autor do crime, mas isso não está confirmado. O resultado do exame deve sair na próxima semana.
Paulo aparece em vídeos na companhia de Bárbara Victoria (veja acima), no último domingo (31), quando a menina desapareceu após ir à padaria.
O homem chegou a ser conduzido para a delegacia na segunda-feira (1º), após a Polícia Militar encontrar na casa dele um saco de pão semelhante ao que Bárbara tinha comprado. Ele foi liberado e não ficou preso.
Segundo o boletim de ocorrência da PM, Paulo negou conhecer Bárbara Victória e disse que não era ele quem aparecia nas imagens das câmeras de segurança. Depois, confirmou que aparecia no vídeo e que conhecia Bárbara, mas que não tinha feito nada com ela.
Paulo foi encontrado morto nesta quarta (3) na casa de uma tia no bairro Cachoeirinha, na Região Nordeste de Belo Horizonte.
De acordo com o boletim de ocorrência, a tia de Paulo disse que, por volta das 14h30, o sobrinho falou que iria para o quarto fazer a barba e trancou a porta. Depois de um tempo sem resposta, ela e o marido arrombaram a porta e encontraram o homem já morto.
A mulher disse também que nunca tinha recebido a visita de Paulo. Ele chegou na casa dela à 0h, sem que ela soubesse das acusações de que o sobrinho era alvo.
Em nota, o chefe da Polícia Civil de Minas Gerais, Joaquim Francisco Neto e Silva, disse que a instituição “está com equipe integral de homicídios inteiramente comprometida com essa investigação”.
“Já foram realizados exames periciais e médicos, ouvidas testemunhas, suspeito, vida pregressa, além de diligências e análises de materiais colhidos que possam levar à elucidação completa do crime”, afirmou.
Com g1