Uma mulher de 31 anos foi presa em uma operação da Polícia Civil em Capelinha, na região do Jequitinhonha, por participar dos estupros da própria filha, uma adolescente de 13 anos, pelo padrasto, um homem de 66 anos. Segundo a instituição, a mãe segurava e tapava a boca da menor para que o companheiro fizesse sexo anal forçado com a menina.
As detenções pelo crime de estupro de vulnerável, com mandados de prisão preventiva, aconteceram na última sexta-feira (19) durante a operação Anjo da Guarda, que visava reprimir este tipo de crime que, segundo a instituição policial, são “muito recorrentes” na região. Entretanto, as informações só foram divulgadas nesta quarta-feira (24).
As investigações da Polícia Civil, que tiveram início em maio deste ano, concluíram que os estupros começaram em abril, sendo que a mãe participava ativamente do crime, além de ter forçado a filha a assistir ao casal fazendo sexo.
O primeiro estupro teria ocorrido em Córrego Santana, distrito de São Sebastião do Maranhão, município de menos de 10 mil habitantes a cerca de 70 km de Capelinha. Depois de colher depoimentos, que incluíram a psicóloga da adolescente, a Polícia Civil representou pela prisão na Justiça.
Já com os mandados de prisão, os investigadores descobriram então que a mãe e o padrasto estariam em Capelinha, onde a operação foi deflagrada, na última sexta. O casal foi encaminhado ao sistema prisional, onde permanecerá à disposição da Justiça.
Segunda fase da operação
Ainda de acordo com a Polícia Civil, esta é a segunda fase da operação Anjo da Guarda, sendo que a primeira fase aconteceu no dia 10 de agosto deste ano. Na ocasião, foram cumpridos mandados de prisão e busca e apreensão contra um homem de 24 anos, também investigado por estupro de vulnerável.
O suspeito estuprou duas crianças, de 9 e 11 anos, e, após as famílias das vítimas e o próprio suspeito ser ouvido, ele fugiu. “Após a utilização das técnicas de interrogatório e da análise de expressões faciais, o suspeito acabou confessando o delito quanto aos dois menores”, disse o delegado Thales Borges Muniz, que conduz as investigações.
O preso já tinha antecedentes pelo mesmo crime, praticados na cidade de Governador Valadares, na região do Rio Doce. Ele teve um celular apreendido que está passando por perícia.
Com O Tempo