A cada dia novos nomes surgem, mas o conceito por trás de golpes aplicados via celular, internet e redes sociais quase sempre é o mesmo. A promessa de “dinheiro fácil” e altos ganhos a partir de pequenos investimentos acende o alerta aos usuários. Para ajudar na prevenção, a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) lista termos e práticas comuns usadas por criminosos para iludir a população.
Como funciona?
Os criminosos criam perfis em redes sociais indicando que, se a vítima depositar certa quantia em dinheiro em determinada conta, ela recebe até cinco vezes o valor investido.
1 – Os criminosos criam em redes sociais perfis falsos de investimentos; desta forma, influenciam as vítimas a realizarem depósitos via PIX na conta de terceiros (membros da quadrilha) e que, logo após esse depósito, informam que a vítima vai receber até cinco vezes o valor.
2 – A vítima, iludida com o ganho fácil, acaba depositando e nunca recebe nenhum valor de volta.
3 – Os golpistas, além de ficarem com os valores, ainda conseguem obter vários dados pessoais, como nome completo, telefone e CPF. Assim, podem cometer outros crimes com os dados fornecidos.
Como não cair no golpe:
1 – Ao se deparar com perfis de ganho fácil de dinheiro, envolvendo o PIX (denominados: bug do pix, pix em dobro, rei do pix, rainha do pix; robô do pix etc.) não interagir com tais perfis, realizar a denúncia na própria página do aplicativo e o bloquear.
Atenção!
A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) alerta que o ganho fácil de valores é um atrativo para pessoas que buscam o que não existe e não recomenda nenhum depósito visando o lucro fácil. Existe, ainda, uma outra modalidade, chamado “GOLPE DO BUG DO PIX” ou “PIX em DOBRO”, em que os criminosos criam perfis e indicam que, em razão de erro no sistema PIX, a vítima é iludida a depositar valores usando determinada chave aleatória, e receberia imediatamente o dobro na sua conta. Algo que também não é verdadeiro, pois não existe esse erro no sistema PIX.
Caí no Golpe. E Agora?
Primeiramente, a pessoa deve entrar em contato com sua agência bancária (telefone, SAC, Ouvidoria etc.) e contestar a transação realizada, solicitando o MED (mecanismo especial de devolução), sistema criado pelo Banco Central. (www.bcb.gov.br/detalhenoticia/591/noticia);
– Não mais interagir com o perfil e proceder com a denúncia junto à rede social;
– Procurar uma unidade da Polícia Civil ou Militar e registrar a ocorrência (REDS).
Da Redação com PCMG