Um homem de 49 anos suspeito de abusar sexualmente de pelo menos 15 crianças e adolescentes em Belo Horizonte e Região Metropolitana foi detido na capital. A prisão aconteceu na última sexta-feira (19), quando ele tentava fugir do estado, e a informação foi divulgada pela Polícia Civil na terça-feira (23).
De acordo com a detetive Nicole Perim Martins, da Delegacia Especializada da Mulher (DEAM) de Vespasiano, a investigação começou no dia 16 de maio, quando a mãe de uma menina de 4 anos e de um menino de 7 anos denunciou o companheiro, a tia das crianças companheiro, por abuso.
Além disso, o detetive revelou que na quarta-feira (20), a companheira do suspeito chegou à delegacia acompanhada dos três filhos na tentativa de defendê-lo. Porém, logo em seguida, o pai biológico das crianças procurou a unidade policial para denunciar vários abusos cometidos pelo suspeito.
Na quinta-feira (21), a DEAM descobriu que o indivíduo tinha um mandado de prisão em aberto desde o ano passado devido a uma condenação por estupro e tinha planos de fugir.
Segundo o detetive, o homem já havia sido condenado por estupro em 2010, além de porte ilegal de arma de fogo e estupro de menor em 2018. Ele cumpria pena de 14 anos de prisão e estava em prisão domiciliar.
O suspeito foi preso próximo a um shopping na região de Venda Nova enquanto estava dentro de um veículo de carona. A polícia apreendeu um celular, um pen drive e uma câmera, que, segundo os investigadores, servia para gravar imagens de menores.
Apurações preliminares da instituição indicam que pelo menos 15 meninas e meninos, com idades entre 4 e 13 anos, foram vítimas do suspeito.
Além dos casos denunciados na DEAM de Vespasiano, envolvendo enteados e sobrinhos da companheira, o homem também é acusado de abusar de vizinhas e crianças com quem contatou pela internet. Esses crimes sexuais ocorrem desde 2013.
“Recebemos informações de que ele ofereceu dinheiro em troca de atos obscenos”, afirmou o detetive Perim Martins.
O suspeito encontra-se atualmente sob custódia do sistema prisional, aguardando novas providências do judiciário, enquanto as investigações prosseguem.
Da redação
Fonte: G1