O estudante Gabriel Mongenot Santana Milhomem Santos, de 25 anos, foi vítima de um trágico incidente na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, sofrendo 23 facadas, conforme apontado no laudo da necrópsia divulgado na segunda-feira (20). O jovem, natural de Mato Grosso do Sul, estava na cidade para assistir ao show de Taylor Swift, mas acabou sendo morto no domingo (19) durante uma tentativa de assalto.
Jonathan Batista Barbosa, de 37 anos, um dos indivíduos detidos pelo falecimento do estudante Gabriel, foi liberado em uma audiência de custódia um dia antes por cometer um “crime sem violência”.
O suspeito já havia sido preso na sexta-feira (17) por roubo de 80 barras de chocolate, avaliadas em R$ 457, em uma loja da capital fluminense. Segundo relatos da ocorrência, Alan Ananias Cavalcante, de 26 anos, entrou na loja, furtou as barras e as escondeu em uma sacola. Uma funcionária acionou policiais militares, e ao perceber a aproximação dos agentes, Alan entregou a sacola com os chocolates a Jonathan.
Ambos foram detidos em flagrante e conduzidos à 5ª Vara Criminal da Comarca da Capital para uma audiência de custódia no dia seguinte. Na ocasião, a juíza Priscilla Macuco Ferreira optou pela liberdade provisória, alegando que o crime não envolvia violência ou ameaça grave à pessoa, e os bens furtados foram totalmente restituídos à empresa prejudicada.
A magistrada estabeleceu que ambos deveriam comparecer mensalmente em juízo, ficar proibidos de deixar a cidade por mais de sete dias e de frequentar a loja onde o furto ocorreu. Com essa decisão, eles foram libertados.
Jonathan foi novamente preso no início da tarde de domingo (19), na Lapa, Região Central do Rio, por sua participação na morte de Gabriel, conforme informações da Polícia Civil.
Já Alan, detido também sob suspeita de envolvimento na morte do estudante, foi liberado pela Polícia Militar, que não encontrou evidências suficientes para incriminá-lo.
Ainda na madrugada de domingo (19), policiais do 19° Batalhão de Polícia Militar (Copacabana) prenderam Anderson Henriques Brandão, encaminhando-o para a Delegacia de Homicídios da Capital (DHC). Ele admitiu sua participação no assalto que resultou na morte do fã de Taylor Swift, tendo, segundo a polícia, um histórico de 14 anotações criminais.
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da redação com CNN