Para a Polícia Civil de Sete Lagoas, os casos de corpos encontrados na Lagoa Paulino nas últimas semanas não têm nenhum envolvimento com crimes violentos. As investigações sobre as causas continuam e ao menos dois indivíduos foram identificados.
Os quatro homens retirados do principal cartão-postal da cidade são pessoas em situação de rua. Não foram encontrados sinais de violência em nenhum dos cadáveres, nem suposições diversas. O último a se afogar na Lagoa Paulino, no sábado (16), de acordo com perícia liminar da Polícia Civil, tinha um trauma na cabeça, aparentemente por ter batido nas pedras que existem no local.
Até o momento duas pessoas foram identificadas: Pedro Ronaldo Santos Rodrigues, morador de Contagem, e Ernani de Almeida, setelagoano. O primeiro corpo a ser encontrado, em 30 de novembro, ainda está a ser reconhecido.
Casos
Passaram-se cerca de 18 dias desde o primeiro corpo ter sido encontrado na Lagoa Paulino. Desde então, a cidade comenta o que pode estar acontecendo – mesmo que as autoridades policiais já tenham em mente que não sejam casos com envolvimento de violência.
A Prefeitura de Sete Lagoas, como método preventivo, distribuiu cartazes pela orla lembrando do Decreto nº 4066, de 26 de abril de 2010, que proíbe o nado, a pesca e práticas esportivas não só na lagoa Paulino, como também nas lagoas Boa Vista, Cercadinho, Catarina, José Félix, Matadouro e Chácara. A Guarda Civil Municipal (GCM) foi posta de prontidão para patrulhar o local a fim de evitar mais casos.
Da Redação, Filipe Felizardo e Djhéssica Monteiro