A reunião de hoje da Câmara Municipal de Sete Lagoas foi marcada pela presença de poucas pessoas, que na tarde desta terça viram a aprovação do tão esperado reajuste salarial dos servidores, avaliado em 7%.
Conforme solicitado pelo vereador Caio Dutra, a matéria mereceu destaque, para que o reajuste fosse liberado ainda neste mês para os servidores municipais. “Vamos sim dar prioridade para a aprovação deste projeto para que os servidores não fiquem com o pagamento em atraso e sem o reajuste”, pediu Caio.
Conforme informado pelo presidente da Casa, Toninho Rogério, diversos funcionários do município entraram em contato com a Câmara em busca de uma resposta sobre a demora da aprovação. De acordo com o explicado pelo vereador Euro Andrade, um atraso na entrega do projeto pelo Executivo fez com que a matéria demorasse a voltar para o plenário, e conseguentemente, atrasou sua apreciação.
Dando continuidade aos projetos votados nesta tarde, os vereadores aprovaram o veto ao Projeto de Lei Nº 108/2011, que propõe a revisão do Plano Plurianual do Município de Sete Lagoas para o período de 2011 à 2013. Segundo informado pelos parlamentares, a ideia de não se aprovar a matéria agora é a de propor uma revisão dos projetos e do orçamento apresentado.
Um dos projetos mais importantes votados hoje, referente aos ruídos urbanos e proteção do bem estar e do sossego público, não foi apreciado devido a ausência do autor da matéria, o vereador Claudinei Dias, que chegou a Câmara após o término da reunião.
Outro assunto que recebeu parecer favorável dos parlamentares foi o Projeto de Lei Nº 002/2012, que fala sobre a obrigatoriedade de os motoqueiros retirarem os capacetes em postos de combustíveis, evitando assim, que assaltantes intimidem frentistas e que seja dificultada a identificação dos criminosos. Segundo o vereador Dalton Antônio de Avelar Andrade, autor do texto, a matéria foi apresentada devido a um pedido da associação dos frentistas em Sete Lagoas, que hoje reúne cerca de 500 trabalhadores. Conforme explicado, a categoria está em busca de mais segurança quanto ao atendimento nos locais de trabalho.
Um pouco mais cheia, a Câmara encerrou seus trabalhos com a presença da moradora Fabiane Silva de Paula, que foi na Tribuna do Povo falar dos problemas no Bairro Verde Vale, representando toda comunidade. A moradora do local há mais de seis anos, afirmou que a falta de asfalto na maioria das ruas tem dificultado o acesso da população a serviços vitais, como entrega de produtos na região. “A poeira é tanta em tempo seco, e a inundação é imensa na época de chuva. Tem vezes que o entregador de gás pede desculpas mas não vai até determinadas casas por falta de condições”, finaliza.
por Cíntia Rezende