Quatro partidos de Sete Lagoas, PSOL, PV, PT e PC do B se reuniram mais uma vez na cidade para firmar uma parceria política para as próximas eleições municipais.
De antemão, o grupo afirma que a intenção não é tentar achar um nome para concorrer ao cargo na cidade, nem de promover uma coligação política, mas sim de tentar desenvolver um programa de governo que faça uma ruptura com o atual sistema político da cidade.
De acordo com o presidente do Partido Verde (PV), Rodrigo Viana, os eleitores em Sete Lagoas devem ficar atentos quanto as “pesquisas” que andam circulando pela cidade; muitas delas sem nenhum fundamento. “A gente vem observando que as práticas são sempre as mesmas e é isso que nós não queremos. As pessoas devem ficar atentas pois tem muita pesquisa aí que não está registradas pelos órgãos responsáveis”, afirma.
Para Cesar Maciel, presidente do PC do B, muito mais que buscar nomes para uma futura administração, o grupo tenta agora buscar alternativas para melhoria da política em Sete Lagoas. “Nossa preocupação agora é montar um plano de governo que tenha maior participação com a comunidade. Não queremos nomes e sim um plano de governo que atenda a todos”, afirma.
Já o representante do PT, Luciano Lyra,diz que as ações planejadas nesse primeiro momento focam uma ruptura com a atual forma de fazer política em Sete Lagoas, que segundo o representante da sigla, não está dando certo. “Queremos evoluir em alguns pontos que em mais de três anos não foram melhorados na cidade”, reforça.
Sem receber o rótulo de esquerda, nem direita, o presidente do PSOL conta que a articulação tem um carácter mais social do que político, com o objetivo que os partidos não cheguem fracos nas discussões para busca do cargo de prefeito em outubro. “Eu não gosto dessa denominação esquerda, pois estamos a esquerda de nada. O que a gente quer agora não é um nome, mas sim um plano de governo. Não sabemos se vamos lançar candidato, mas sabemos que dessa forma que está não tem como ficar”, finaliza Paulo Francis.
por Cíntia Rezende