De volta após recesso de pouco mais de 15 dias a reunião parlamentar da terça-feira foi rápida e com pouca presença de público. Apesar de dois projetos em pauta os assuntos mais comentados foram a campanha eleitoral e a devolução, por parte dos vereadores, de mais de R$ 800 mil aos cofres públicos do município.
Antes de colocar os projetos em pauta para votação o presidente da Câmara, vereador Toninho Rogério (PMDB), pediu questão de ordem para declarar. “Sobre o que foi divulgado na imprensa, há algumas semanas, que este vereador teria sido beneficiado na questão da devolução do dinheiro, queria falar que jamais fui privilegiado. O processo de quase 1.500 páginas pode ser consultado para comprovar o que estou dizendo”, argumentou.
Ainda sobre o assunto, Dr. Caio Dutra (PMDB), garantiu que vai entrar com processo administrativo para reaver parte do que foi pago por ele. De acordo com Caio Dutra “houve um erro do planejamento dessa Casa e paguei o que não devia. Em 2006 não estive aqui como vereador e vou requerer administrativamente parte do que paguei, está fazendo falta”, questionou.
A alegação de Caio Dutra (PMDB) é sobre um período de dois meses em que esteve ausente que, segundo ele, devia ser cobrado de Joãozinho da Farmácia. De acordo com Caio esse período totalizou quase R$ 10 mil, que não seria de responsabilidade dele.
Campanha Eleitoral
Outro tema que tomou conta das conversas paralelas foi a campanha eleitoral para a prefeitura e, claro, às 17 cadeiras para a Câmara na próxima legislatura. Durante toda reunião os vereadores, em grupos de dois ou três, se juntaram para especular a corrida pelos votos em outubro.
Reginaldo Tristeza (PSOL) e Caio Dutra (PMDB) debatiam sobre a quantidade de voto que cada candidato a prefeito vai conseguir em outubro. Do outro lado da sala Marcelo Cooperselta (PMN) apostou que um de seus colegas já estaria eleito: “tem cavalete espalhado pela cidade inteira, tá eleito”, cravou.
Por Marcelo Paiva