Cheiro de tinta, marteladas para todos os lados, um monte de entulho na escada do segundo andar e muitos funcionários como em uma grande obra. Esse é o cenário encontrado em todos os quatro andares do prédio ocupado pela Câmara de Vereadores, no centro de Sete Lagoas. A correria se justifica porque a Casa precisa entregar, até a primeira semana de fevereiro, os 17 gabinetes dos novos legisladores.
Os gabinetes estão praticamente prontos, faltando em alguns casos, como no de Marli de Luquinha e Ismael Martins apenas, a fiação de telefone e internet. “É obrigação da Câmara entregar o gabinete com computador, arquivo e mobiliário. Pronto para o vereador trabalhar”, afirma Jaqueline Helena, funcionário da Casa há quase 20 anos. Já no gabinete de Milton Saraiva divisórias ainda estão sendo afixadas.
Mesmo com o aumento de 13 para 17 cadeiras a Câmara não terá problemas de espaço físico para abrigar os vereadores como em outras cidades. “Já tivemos 17 (vereadores) entre os anos de 2005 e 2008. No plenário ainda existe as bancadas com gavetas e espaço para 17 vereadores, não teremos problemas de espaço”, lembra Maria Elisa funcionária da Câmara há 25 anos.
Com relação a projetos de autoria do prefeito Marcio Reinaldo que precisam ser enviados para apreciação dos parlamentares Jaqueline afirma que o prefeito pode ficar à vontade para mandar as matérias. “A parte administrativa está funcionando normalmente, só o atendimento dos vereadores que ainda não. Já foi nomeada uma comissão de representação que está responsável por analisar os projetos enviados pelo prefeito”, finaliza.
As reuniões parlamentares no novo plenário da Câmara recomeçam na primeira semana de fevereiro.
por Marcelo Paiva