Professores da rede municipal de educação formavam grande parte do público da reunião ordinária da Câmara Legislativa, nesta terça-feira, 02. Os profissionais reivindicavam o pagamento de salário e gratificação dos afastados por doença, que foi suspenso no início deste ano, até que os profissionais passem novamente por perícia médica.
O vereador Douglas Melo ressaltou em suas considerações que “o servidor público merece ser tratado com muita atenção, principalmente os fragilizados por doença”, segundo o vereador a situação dos profissionais da educação precisa ser revista e o pagamento da gratificação de incentivo a docência deve ser paga de forma retroativa. “Vários servidores tiveram o benefício cortado sem passar por perícia médica” ressaltou.
O vereador Marcelo Cooperselta citou o que, segundo ele, ouviu de uma das funcionárias públicas: “querem que os professores morram para contratar (professores) mais novos e que trabalhem mais”. O vereador também demonstrou apoio aos profissionais presentes.
Marcelo ainda disse lamentar o não comparecimento de membros e representantes do poder executivo na Audiência Pública convocada para discutir a situação dos direitos e pagamentos de salários dos servidores públicos. “Sem a presença dos representantes (do executivo) a própria audiência cai em descrédito” concluiu o vereador.
O vereador Renato Gomes destacou que a situação pela qual os profissionais da educação afastados estão passando deve ser resolvida para, assim, valorizar “o trabalho e a dedicação que esses profissionais apresentam no dia-dia” .
O vereador Renato Gomes ainda ressaltou que a doença não pode ser justificativa para que esses profissionais fiquem sem receber “muitos contraíram (as doenças) devido a prática árdua de trabalho” completou. O mesmo foi destacado também pelo vereador Milton Saraiva “adoecem devido ao desgaste mental e esforço sobrenatural. Ser professor hoje é missão”, concluiu o vereador.
Por Nayara Souza.