Em discussão acalorada durante a última reunião parlamentar foi decretado o fim dos encontros às 17h. A votação foi apertada e o presidente da Câmara, Marcio Paulino, desempatou o certame que terminou nove a oito a favor do fim dos encontros mais tarde.
A proposta para a realização da última reunião do mês às 17h foi apresentada pelo vereador Caramelo para que as pessoas que estivessem trabalhando às 15h, horário habitual, pudessem acompanhar os trabalhos um pouco mais tarde. Foram realizados apenas cinco encontros às 17h o que, segundo Caramelo, “foi insuficiente para se analisar a devida funcionalidade”.
Ismael Soares foi quem apresentou projeto de resolução propondo o fim da reunião das 17h. De acordo com Ismael, a mudança não teve eficácia porque “não se viu aumento da participação popular nas últimas reuniões do mês que começaram mais tarde”.
Um possível aumento na conta de energia que oneraria ainda mais os cerca de R$ 1 mi que são gastos mensalmente para manter o funcionamento do Legislativo também foi usado como argumento para determinar o fim dos encontros. De acordo com Caramelo, que também é funcionário da Cemig, o aumento seria irrisório já que em algumas situações as reuniões das 15h também avançam até o início da noite.
Convicto que a reunião das 17hs é viável, Caramelo citou uma enquete realizada pelo SeteLagoas.com.br onde 85% dos internautas se manifestaram favoráveis a medida. Apoiaram o petista para que se mantivesse a reunião em horário alternativo os vereadores Dalton Andrade, Douglas Melo, Marli de Luquinha, Milton Martins, Marcelo Cooperselta, Pastor Fabrício e Renato Gomes.
Da redação