É aguardada para a próxima reunião parlamentar a votação do projeto que determina o fim do voto secreto entre os vereadores. A proposta chegou a entrar na pauta do encontro desta semana, mas, sem dar muita explicação, o autor do projeto, Pastor Alcides, PMDB, pediu vistas à matéria que saiu da pauta para nova análise.
Marcelo da Cooperseltta, PMN, chegou a apresentar um requerimento solicitando que fosse incluída na ordem do dia a proposta do pastor que está parda desde julho de 2013 na Câmara. Para justificar, Cooperseltta explica que “o voto secreto já foi extinto na Assembleia de Minas. Não cabe mais mantê-lo nas deliberações desta Casa. Além disso, a proposta é subscrita por todos os vereadores sendo, portanto, coautores da matéria”, comentou.
Os vereadores Douglas Melo e Milton Martins, ambos do PSC, concordaram com a colocação do colega e defenderam a votação. “Estamos a pouco tempo de definir a nova presidência desta Casa e eu não me sentiria bem em votar mais um projeto sem colocar a minha posição”, lembrou Milton Martins em favor do voto aberto.
Douglas Melo preferiu lembrar a reprovação da concessão do título de cidadania honorária a João Evangelista que causou muito mal estar entre os parlamentares. “Já tivemos projeto de Título de Cidadania Honorária concedido a colega de Câmara negado e não sabemos quem foi”, opinou.
O autor da proposta justificou a ausência da matéria na pauta dizendo que a procuradoria do legislativo pediu mais tempo para análises. “O entendimento da Procuradoria era de que devíamos aguardar que matéria similar a esta fosse tramitada e aprovada no Congresso Nacional, o que até hoje não foi a plenário”, justificou, pedindo vistas à matéria em função do longo tempo em que a mesma ficou suspensa.
O presidente da Casa, vereador Márcio Paulino, PMN, concedeu vistas com a promessa de que a proposta volte à pauta já na próxima reunião, no dia 21 de outubro.
Por Marcelo Paiva com ascom Câmara