Criada há mais de 120 dias, CPI que apura funcionários fantasmas até hoje ainda não iniciou os trabalhos.
Foi definida desde o dia 09 de abril de 2015 na Câmara Municipal de Sete Lagoas a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar o suposto ato de improbidade administrativa do prefeito Marcio Reinaldo, que investigará possível existência de funcionários fantasmas na atual administração. O vereador Milton Martins (PSC) foi nomeado presidente da Comissão, e para relator Dalton Andrade (PT), tem ainda como membros os vereadores Marcelo Cooperseltta (PMN), Marli de Luquinha (PMN) e Euro Andrade (PP), porém até a presente data não se tem notícia de nenhum ato praticado pela referida comissão, no que diz respeito à apurações dos fatos que envolvem a criação da CPI.
Na ocasião, o vereador Marcelo Cooperseltta que propôs a CPI alegou que dois funcionários da prefeitura prestavam serviços pessoais para Marcio Reinaldo na casa do político em Brasília. Após denúncia a funcionária Neylia foi exonerada do cargo. Veja AQUI.
Os servidores alvo da denúncia são Rui Augusto Santana Junior e Neylia Rocha Nunes Segredo. No portal da transparência da prefeitura, veja AQUI, é possível fazer a consulta e constatar que os dois estavam na folha de pagamento do município na época das denúncias.
A CPI está embasada no disposto do art. 72, parágrafo 1º do art. 75 e art. 289 da Resolução nº 810/2015, Regimento Interno da Câmara Municipal, combinado com o art.98 do Regimento Interno da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, ALMG.
Conforme informações da assessoria do Presidente da Comissão Parlamentar, vereador Milton Martins, esta semana deveria ser assinado o contrato com a assessoria jurídica que irá assessorar a comissão nos trabalhos de apuração dos fatos que originaram o processo, há mais de 120 dias da criação.
Esta situação criada faz com que a CPI tenha seu prazo prorrogado por mais 120 dias, e dentro deste prazo improrrogável deverá a comissão apurar os fatos para um veredito do Plenário da Câmara.
De acordo com o presidente, Milton Martins, a CPI ainda não praticou nenhum ato, e os licitantes da assessoria jurídica têm até a próxima terça-feira (14) para apresentar a documentação na Câmara Municipal.
da redação