Por lei, Sete Lagoas tem 20 lagoas e uma delas agoniza dia a dia. É a Lagoa Matadouro, no Bairro Vapabuçu, que se encontra com acúmulo de material que mata a oxigenação da lagoa. O resultado é a quase ausência de água. Para reverter essa situação, o vereador Dalton Andrade está buscando parceria com o Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).
O parlamentar protocolou Indicação na Câmara Municipal para que o DESA/UFMG estude a viabilidade de fazer estudo científico para constatar as causas de poluição da lagoa. Hoje, a Matadouro tem grande acúmulo de detrito acumulado no fundo, o que pode ser a causa geradora de reações químicas como o aparecimento de focos de fogo, fato incomum à uma lagoa em condições normais.
Além disso, já foi constatada uma série de problemas como o aparecimento de caramujo africano (Achatina fulica ), criadouros do mosquito Aedes aegypti e concha de caramujo planorbídeo, para citar alguns exemplos. “Esse conjunto de alterações da lagoa comprometem sua vida, assim como a qualidade da água e o bem estar da população, que convive há anos com uma situação que afeta a saúde coletiva”, ressalta Dalton Andrade.
“A intenção ao manter contato com a DESA/UFMG é de buscar soluções para a revitalização da Lagoa do Matadouro, pois, com o conhecimento científico que o Departamento dispõe, certamente o Município de Sete Lagoas terá informações fidedignas para iniciar a recuperação da citada lagoa, a bem do interesse público”, conclui o vereador.
Com Ascom do vereador