O Tenente Coronel (Ten.Cel.) Ivan esteve na Reunião Ordinária, dessa terça-feira (6) solicitando a ajuda de vereadores na doação de terreno para construir a nova sede da 14° Companhia de Missões Especiais (CiaMesp). Atualmente a Companhia ocupa um prédio na Avenida Marechal Castelo Branco, entrada do Unifemm.
De acordo com o oficial, a área já havia sido cedida à corporação através de uma lei, mas como o prazo expirou, a prefeitura, proprietária do espaço, retomou a área. A Polícia Militar tem um projeto com área edificada de 700 m² para a nova sede da Cia.
A doação do terreno pela Prefeitura está na Lei 7.211 de 2006 que foi alterada em 2011. “Na lei o prazo era de três anos para o Estado construir, mas nesse tempo o Estado não conseguiu e a lei retroagiu voltando o terreno para o município”, explica.
Segundo o militar, o Executivo vai encaminhar nova lei para ser votada com a nova doação, por isso ele esteve na Câmara. Os vereadores mostraram total apoio ao Tenente dizendo que estão dispostos a aprovar a doação assim que a lei for encaminhada pelo prefeito.
A sede atual é considerada inadequada para desenvolver as atividades. “A gente agradece à instituição, mas o local não oferece espaço para crescimento, é muito carente e não dá possibilidade de valorização para os profissionais”, pontua.
A 14° Companhia está instalada em Sete Lagoas, mas atende 58 municípios da região, uma população aproximada de um milhão de pessoas. O número de efetivos tem previsão de chegar a 100. O militar apresentou brevemente o trabalho desenvolvido explicando que a 14ª trabalha com missões especiais, ou seja, de grande complexidade.
O oficial, que está em Sete Lagoas a pouco mais de seis meses, se disse preocupado com o tráfico na cidade. “Eu vim de uma região onde crimes com arma de fogo era uma raridade, aqui é ao contrário. E de onde vêm essas armas?”, questionou.
Ivan informou ainda que a partir de 2016 Sete Lagoas vai realizar o curso de formação de soldados que acontece em Diamantina. “Já estamos estruturando nosso corpo docente para receber esses soldados”, afirmou.
Por Cristiane Cândido