Os 1.681 metros de obra que estão em andamento no grotão do Canaan foram fiscalizados pela Comissão de Obras da Câmara Municipal, nesta segunda-feira (4). Os vereadores percorreram dois dos três trechos dos trabalhos que começam na Avenida Perimetral e terminam na Alameda da Conquista em um posto de combustíveis na esquina das ruas Cachoeira da Prata e Jovelino Lanza. A via que está sendo aberta vai abrigar uma pista de caminhada restrita ao uso de veículos.
O segundo trecho da obra de 282 metros que compreende as ruas Otoni Alves Costa e Vereador Dagoberto não foi percorrido porque está com pendências jurídicas. O engenheiro responsável da secretaria municipal de Obras, Rogeine Marcos da Silva, esclarece que “esse trecho está com pendências que estão no departamento jurídico”. O impedimento é porque quatro casas precisam ser desapropriadas para que a via tenha seguimento.
A rede coletora já foi instalada em 100% dos 1.681 metros da obra. O trecho três é o que está mais adiantado e ainda esta semana vai receber o pavimento de bloquetes intertravados. “A base já está concluída e as caixas coletoras instaladas”, informa o engenheiro. No primeiro trecho está sendo concluída a fase de aterramento.
O valor total das obras está na casa dos R$ 5,6 milhões dentro de um pacote de R$ 88 milhões que contempla ainda intervenções nos bairros Verde Vale e Honorina Pontes. O prazo para entrega foi estendido de abril para junho de 2016. De acordo com Rogeine, foi necessário um termo aditivo ao contrato por conta de uma paralisação entre dezembro e janeiro do ano passado.
Por onde caminharam os vereadores gostaram do que viram. Para o relator da Comissão, Ismael Soares (PP), “a obra é de muita necessidade para a população. A Comissão vai cobrar agora do jurídico da prefeitura esclarecimentos sobre a questão das desapropriações”, antecipou.
João Evangelista (PSDB) destacou que “o espaço vai servir par a melhor interação da comunidade e a cidade precisa muito de um espaço assim. São quase 8 mil m² de obra para a sociedade e um ganho para a cidade”, entende.
Mais uma vez, o presidente da Comissão, Joaquim Gonzaga (PSL), destacou o importante papel da Câmara Municipal no processo. “Se não fosse o Legislativo (com aprovação do projeto) a cidade não receberia a obra. Mas ficamos satisfeitos com o que vimos e vamos levar a Plenário porque teve a anuência de todos os vereadores”, pontuou Gonzaga.
Com Ascom Câmara