Na última terça-feira (13), durante o debate eleitoral promovido pela Faculdade Promove, os candidatos a prefeito de Sete Lagoas assinaram uma carta de compromisso com a Campanha Limpa. O documento foi redigido por um candidato a vereador entusiasta da proposta. O objetivo é fazer com que seja dado destino correto ao material que sobra das campanhas eleitorais.
Em Sete Lagoas são quatro candidatos ao cargo de prefeito e 380 pleiteando as 17 cadeiras do legislativo, produzindo cerca de 18 milhões de santinhos, quase três toneladas de papel. Uma prática comum, apesar de proibida pela Justiça Eleitoral, é jogar nos locais de votação e nas vias próximas as sobras do material de campanha.
A proposta defendida na carta é que os candidatos Elson Copafer, Emílio Vasconcelos, Leone Maciel e Marcio Reinaldo incentivem os postulantes ao cargo de vereador das respectivas coligações a não despejarem as sobras dos santinhos nas ruas. Ao assiná-la, os candidatos a prefeito se comprometeram a receber nos comitês de campanha o material restante e a fazer o descarte adequado, contribuindo, assim, para a preservação do meio ambiente.
Além de impedir que toneladas de lixo sejam espalhadas nas ruas, esta atitude evita que pessoas se machuquem, ao escorregar no material indevidamente espalhado pelas calçadas, e que o eleitor encontre no lixo o candidato para o qual dará o seu voto.
A iniciativa que tem até hashtag nas redes sociais, #campanhalimpasetelagoas, vem ganhando adeptos na cidade. Em conformidade com a lei federal 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, tem como um dos seus princípios a “responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos” e como um dos objetivos “a não geração, redução, reutilização, reciclagem e tratamento dos resíduos sólidos, bem como disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos”.
Da Redação