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Eleições Sete Lagoas: Entrevista com o candidato a prefeito Cláudio Caramelo

O SeteLagoas.com.br preparou uma série de entrevistas com os candidatos a prefeito de Sete Lagoas nas eleições suplementares de 2019. Até o fim desta semana todos os candidatos apresentarão suas propostas.

A ordem das entrevistas foi definida por meio de sorteio. Todos os candidatos tiveram à disposição o mesmo espaço para respostas (1200 caracteres com espaço).

O entrevistado desta terça-feira (21) é Cláudio Caramelo, candidato pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), que tem como vice o vereador Pastor Alcides do Progressistas (PP).

Cláudio Caramelo é natural de Sete Lagoas, tem 49 anos e é funcionário público licenciado da Cemig e atual prefeito interino da cidade.

 Foto: Reprodução/Arquivo pessoalFoto: Reprodução/Arquivo pessoal

SeteLagoas.com.br - Descreva sua trajetória política e profissional.

Cláudio Caramelo: Em 1989, ingressei, via concurso público, na Cemig, de onde estou licenciado para exercer o cargo de chefe do Executivo. Em 2009, atuei como coordenador do setor de Iluminação Pública da prefeitura, aplicando meus conhecimentos de forma a contribuir com o desenvolvimento de Sete Lagoas. Fui eleito vereador em 2012 e reeleito em 2016. Neste ano, fui eleito presidente da Câmara e reeleito, em 2018. Nosso mandato sempre foi baseado na moralidade e na economia do órgão público.

Quais são suas principais propostas e objetivos?

Principal objetivo é fazer com que a máquina pública funcione de forma efetiva, gerando qualidade de vida ao cidadão. Porém, umas das minhas principais metas é manter a organização de pagamento do funcionalismo, limpar e tapar os buracos da cidade, continuar trabalhando no combate à dengue. A saúde também é prioridade, entendo que temos que investir na Atenção Primária. Se as pessoas são bem atendidas nos postos de saúde não precisam, por exemplo, ir para UPA. Não é falta de dinheiro, gastamos além do exigido, mas é gastar o dinheiro direito. Também vamos dar autonomia ao responsável pela Secretaria de Educação para conduzir os trabalhos. É necessário melhorar e investir na educação, e essa é também uma prioridade.

Com a falta de repasses do governo do Estado e o pouco tempo de mandato, sabendo que não pode prometer muita coisa, qual área irá priorizar?

Saúde, educação, segurança pública, pagamento do funcionalismo em dia, limpeza da cidade e tapa-buracos. Rever o IPTU é também uma necessidade e o sete-lagoano clama por isso. Mesmo não havendo repasses, promovemos campanhas para estimular o pagamento de impostos, o que nos ajudou a viabilizar recursos. Criatividade e cooperação é necessário. Temos que manter o bom relacionamento com o Estado e com o Legislativo para que a máquina ande. O momento é de diálogo, de trocar ideias, de analisar possibilidades.

Com o alto índice de dengue na cidade, por exemplo, o que você vai fazer para melhorar a área da saúde?

O investimento da saúde em Sete Lagoas vai além do preconizado. Investimos até 38% na saúde, mas o que precisamos é gastar esse dinheiro bem. Trabalhar a prevenção durante todo o ano é uma das metas, mantendo o bom atendimento nos postos de saúde. A Atenção Primária é a porta de entrada da saúde.

Com relação ao Hospital Regional, cujas obras foram paralisadas em 2015, como pretende fazer a articulação com o Estado para que sejam finalizadas?

Dinheiro público investido tem que ter retorno. Portanto, uma das alternativas que pensamos junto ao Governo do Estado é transferir o Hospital Municipal para o Hospital Regional e fazer parcerias com faculdades para ocupar uma das áreas. O que não dá para aceitar é que fique nessa situação, lembrando que a obra é uma responsabilidade do Governo do Estado, mas como cidadão de Sete Lagoas temos a responsabilidade de viabilizar a obra.

Algumas das maiores reclamações dos sete-lagoanos são os buracos nas ruas, a falta de capina e limpeza da cidade. O que fará com relação a isso?

Na verdade, já estamos fazendo. Foi feito um processo de licitação para contratar empresa responsável pela operação tapa-buracos que já está trabalhando. Estamos trabalhando um organograma para contemplar, primeiro, os locais de maior necessidade. Quanto à limpeza urbana, também negociamos as dívidas em atraso com a empresa Vina para que a limpeza não pare.

O pagamento do funcionalismo público foi atrasado no ano de 2018 e regularizado parcialmente neste mês. Como será a sua relação com o funcionalismo público?

Só tenho que agradecer ao funcionalismo público, que conseguiu entender a situação na qual assumi a Prefeitura. Conseguimos regularizar os pagamentos mensais, além de pagar o salário de dezembro [de 2018], que estava atrasado. Nosso governo será um governo participativo. Queremos ouvir as ideias de quem conhece o sistema. Acho que essa é uma das melhores formas de acertar nas decisões.

Seguindo a ordem pré-determinada, os entrevistados da próxima quarta-feira (22) são os candidatos Ronaldo Canabrava (DEM) e André Longo (PSL). Acompanhe todas as entrevistas no SeteLagoas.com.br.

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Da Redação



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