Ao reforçar o corpo-a-corpo da campanha de Márcio Lacerda (PSB) para a prefeitura de Belo Horizonte, o senador capixaba Renato Casagrande, secretário-geral do PSB, disse não acreditar que se repita em 2010, no plano nacional, a aliança entre PT e PSDB que dá sustentação ao candidato socialista na capital mineira, mesmo em caso de vitória. Lacerda é apoiado pelo governador tucano Aécio Neves e pelo atual prefeito de BH, o petista Fernando Pimentel.
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“O reflexo é pequeno. Poderá ter no fortalecimento do Pimentel, do Aécio, do PSB, mas mantida a presença destas figuras nos seus partidos, é difícil [em 2010] uma coligação formal entre esses partidos”, assinalou Casagrande.
Nas entrelinhas, o dirigente socialista deixa transparecer que Aécio ou Pimentel podem ser forçados a mudar de partido caso queiram conciliar em 2010 um projeto nacional e um estadual.
Sobre a disputa entre Lacerda e Leonardo Quintão (PMDB), Casagrande aposta que a comparação dos perfis pelo eleitor será favorável ao socialista, que disputa seu primeiro mandato eletivo, mas tem larga experiência empresarial e em cargos públicos de natureza técnica. Quintão é deputado federal, ex-deputado estadual e ex-vereador em Belo Horizonte.
“A população está vendo que Márcio Lacerda é um candidato com muito mais consistência, mais preparado e com uma aliança mais adequada para dar continuidade à gestão da prefeitura de Belo Horizonte”, afirmou Casagrande, ao comentar o resultado das pesquisas mais recentes que apontam a recuperação da dianteira, com margem pequena, por Márcio Lacerda.
