Na reunião ordinária da Câmara Municipal de Sete Lagoas dessa terça-feira (10), operação do Ministério Público realizada na cidade na última semana foi reiterada pelo presidente da Casa, Cláudio Caramelo (PRB). Uma nota já tinha sido divulgada pela assessoria no último dia 5 de setembro, explicando que a operação era um desdobramento de uma investigação iniciada em 2015 sobre a contratação de empréstimos consignados por servidores e vereadores que culminou na demissão de cinco efetivos naquele ano, não se tratando de uma nova investigação.
“A operação que aconteceu foi sobre o problema de 2015, quando foi feito um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) que o ex-presidente Fabrício (Nascimento) assinou e quando assumi assinei também. Posso adiantar que tudo que o MP pediu em relação a dados e ocorrências nós informamos ao longo desses quatro anos. Vale falar que a operação da semana passada é relacionada a uma acusação de 2015 para anos anteriores. De 2015 pra cá não tem nada”, garantiu.
A falta de apuração por parte da mídia sete-lagoana antes das divulgações foi questionada por Marcelo Cooperseltta (MDB). “Teve radialista dizendo que essa Câmara foi visitada pela Polícia Federal, que gabinetes foram visitados pela PF, é lamentável”, disse. Para afastar qualquer envolvimento com uma lista de supostos envolvidos divulgada em 2015 e que ganhou destaque, mais uma vez agora, Milton Martins (PSC) divulgou que recebe o pagamento em cheque. “Enquanto todo esse processo não for resolvido não abro conta no banco justamente para não dar brecha”, afirmou.
Encerrando as manifestações sobre o assunto, na fala de liderança, Gilson Liboreiro (PHS) fez questão de cumprimentar o presidente Cláudio Caramelo pelo posicionamento e esclarecimentos. “Meus parabéns pela explicação. É fundamental que a sociedade saiba e que esse episódio seja esclarecido. Foi de grande valia seu pronunciamento”, destacou.
Na sequência dos trabalhos a pauta de votações, na íntegra, foi provada pelos vereadores. Confira os textos aqui.
Com Ascom CMSL