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Sindicato dos Médicos de MG publica nota de repúdio contra a falta de pagamento do 13º salário de 2018 à categoria pela Prefeitura de Sete Lagoas

O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG) publicou, nessa terça-feira (17), nota de repúdio contra a falta de pagamento do 13º salário de 2018 à categoria pela Prefeitura Municipal de Sete Lagoas. Na última quarta-feira (11) o pagamento foi feito aos servidores com rendimentos líquidos de até R$ 2,5 mil, o que não abrange os médicos.

Foto: Ascom PMSLFoto: Ascom PMSL

Confira a nota na íntegra:

"O Sindicato dos Médicos de Minas Gerais (Sinmed-MG), resguardando os direitos dos médicos de Sete Lagoas, repudia veemente a atitude da Prefeitura do município em anunciar o pagamento do 13º salário de 2018 dos servidores, mas excluindo os profissionais médicos.

O prefeito anunciou que ' o décimo terceiro salário referente ao ano de 2018 que se encontra em atraso, seria depositado na quarta-feira, 11, aos funcionários que recebem até R$ 2500,00 (dois mil e quinhentos reais) líquidos, liquidando assim, mais de 80% da folha'mas os médicos foram excluidos e não receberam o benefício.

Destacamos que tal atitude da gestão demonstra falta de respeito e compromisso com a categoria médica que, assim como os demais servidores, precisa receber em dia pois 'a remuneração pelo trabalho é verba de caráter alimentar, acarretando a sua falta prejuízo ao sustento do agente público e de seus familiares'.

O sindicato esclarece também que a Administração Pública tem o dever, e não a faculdade, de pagar pelos serviços recebidos conforme acordado, inclusive sem qualquer outra iniciativa do particular, sob pena de ofensa ao princípio da legalidade e de enriquecimento ilícito.

É lamentável também a falta de diálogo com os representantes legítimos dos servidores antes de qualquer medida como esta e o sindicato, como porta voz da categoria medica, sempre buscou reunir com a gestão e negociar com a administração pública, no intuito de buscar soluções que sejam viáveis e favoráveis a todos.

Por isso destacamos que vamos continuar cobrando da gestão e tomando as providências legais para que seja regularizada essa situação que se arrasta há mais de oito meses e que poderá implicar em desistência por parte de alguns médicos pois dependem de seus salários e benefícios para sobrevivência e o custeio da família."

Da Redação



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