A morosidade para a conclusão da obra do terminal urbano de Sete Lagoas, que se arrasta com mais de um ano de atraso, foi tema de intenso debate durante a reunião ordinária da Câmara Municipal nessa terça-feira (17). Vários pontos da obra iniciada em junho de 2018, com previsão de término em três meses, foram abordados e esclarecidos.
O primeiro a falar do assunto foi o vereador Rodrigo Braga (PV), que questionou “até quando precisaremos cobrar para o prefeito entregar o terminal urbano, se está pronto”. Porta-voz do prefeito Duílio de Castro no Legislativo, Marcelo Cooperseltta (MDB) esclareceu detalhes do trabalho, que está em nova fase com instalação de galeria pluvial.
“Estive lá hoje e está em andamento a construção de uma galeria de canalização de água pluvial. Se não vai cair água no pé das pessoas. Na verdade, foi uma obra malfeita que o Poder Executivo precisa consertar”, disse. Cooperseltta afirmou, ainda, que, no total, a obra vai custar R$ 1,5 milhão. O vereador disse que já cobrou o término antes do período chuvoso, mas alertou que “tem muita coisa para fazer. A prefeitura teve que comprar os bancos e está esperando chegar, é uma série de coisas”, completou.
Ainda na comunicação Dr. Euro (PP) disse que foi “comentado que o terminal estava praticamente pronto e o custo ficaria a metade dos R$ 1,5 milhão. Queria pedir que o líder do prefeito trouxesse mais informações porque se a gente fica perdido, imagina a população”, questionou. O vereador sugeriu que o prefeito divulgasse uma nota informando o que falta, quanto vai custar a um prazo de conclusão.
O presidente da Casa, Cláudio Caramelo (PRB), divulgou que a empresa responsável pela obra tinha desistido. “Quando eu estava na prefeitura conversamos e na mesa, comigo, falaram que terminariam em 30 dias. Faltou o alinhamento de o Executivo esclarecer sobre os prazos que foram se estendendo”, opinou.
Pr. Alcides (PP) lembrou das dificuldades, enquanto presidente da Comissão de Obras da Câmara, na fiscalização da obra do prédio do Legislativo que foi entregue no último ano. O parlamentar acredita que obras públicas ficam à mercê das empreiteiras por falta de um corpo técnico específico no Executivo. “A prefeitura deveria ter um profissional para supervisionar a qualidade dos serviços que estão sendo prestados”, acrescentou.
Encerrado o debate e a pedido de Cooperseltta, foi aprovada a realização de uma sessão extraordinária para votação do projeto de lei ordinária (PLO) 303/2019, que “dispõe sobre a desafetação e alienação de áreas de terrenos pertencentes ao patrimônio público do município de Sete Lagoas”. O texto foi aprovado, assim como as demais matérias incluída na ordem do dia. Os anteprojetos de lei (APL) 296/2019 e 312/2019 foram retirados da pauta. O 296 pela ausência da autora Marli de Luquinha (PSC) no momento da votação, e o 312 foi retirado por Milton Martins (PSC) para mais estudos.
Com Ascom CMSL