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Pandemia divide atenções com texto do Executivo durante Reunião Ordinária

Diante do quadro preocupante da cidade com relação ao novo coronavírus, são 246 casos confirmados na cidade, o tema, mais uma vez, foi amplamente abordado pelos vereadores durante a Reunião Ordinária desta semana. Outro ponto de destaque da sessão foi o Projeto de Lei Ordinária (PLO) 70/2020, do Executivo, que, mesmo fora da pauta, foi bastante repercutido.   

Foto: Alan JunioFoto: Alan Junio

O texto “autoriza o município de Sete Lagoas a indenizar Daise Aparecida Oliveira Antão e VR Graças Participações Societárias Ltda”. A proposta faz parte do processo para que aconteça a revitalização da rotatória no fim da rua Santa Juliana, saída da cidade para Jequitibá. A proposição até estaria na pauta, mas foi impedida pelo protocolo de um Requerimento da vereadora Marli de Luquinha (MDB) que tem dúvidas sobre os valores dos imóveis que tratam o PLO 70.

A informação foi confirmada pelo presidente Cláudio Caramelo (PP). O “projeto estava na pauta, mas com o protocolo do Requerimento da vereadora Marli precisou ser retirado”, explicou. Vários parlamentares sugeriram que a autora do Requerimento o retirasse da pauta para “destravar o texto”, mas Marli reiterou a dúvida e reforçou que precisa de mais informações para formular seu voto.

Comunicação pessoal   

Gilson Liboreiro (SD) aproveitou o espaço para falar que Sete Lagoas precisa “avançar nessa questão do novo coronavírus. Temos que ter mais fiscalização, contratar fiscais. Tem que ter atenção com a máscara, temos que conscientizar as pessoas”, pediu.

Combativo em suas ações, Milton Martins (REP) disse que está reforçando a segurança pessoal porque vem sofrendo ameaças. “Não vou abrir mão de fiscalizar quem quer que seja”, reafirmou. Beto do Açougue (PSD) destacou operação tapa buraco no Padre Teodoro e avisou que “vai começar, semana que vem, limpeza e capina no Luxembrugo”. 

Ligado à área de defesa animal, Renato Gomes (PV) falou da inauguração do centro cirúrgico no Centro de Controle de Zoonoses, que aconteceu na segunda-feira (29). Pr. Alcides (PP) também falou do evento, uma vez que na mesma data foi entregue ao município um equipamento Castramóvel que foi comprado graças a uma emenda parlamentar conseguida por Pr. Alcides com o deputado federal Marcelo Álvaro Antônio.    

Sobre a pandemia Gislene Inocêncio (PSD) abordou a dificuldade com a população de rua. “A maioria deles são dependentes químicos, estamos trabalhando muito no processo de internação, mas temos muitas dificuldades por conta da vulnerabilidade dessas pessoas”. Ela pediu ao município um estudo para a reativar a Sumad.

Integrante do Gabinete de Gestão de Crise da cidade, Dr. Euro Andrade (PP) disse que está decepcionado. Não pelo trabalho do órgão, mas, sim, sobre a impossibilidade de deliberações. “Já são três semanas sem reunião e quando toma uma providência vem a justiça e somos bloqueados. Então, para que”, questionou. Como médico ele entende que “está na hora de termos os leitos de UTI de retaguarda. Meu medo agora é precisar e não ter”.

O assunto também pautou a fala de Caramelo (PP) que analisa que “alguém vai ter que ceder”, se referindo a Justiça e a secretaria municipal de Saúde. O presidente continuou dizendo que “o secretário fala que são 86 leitos de forma gradativa, e a justiça fala que é de imediato. Vamos esperar acontecer o quê”, preocupou.

O presidente embasou o comentário na decisão judicial que determinou que o município tenha disponíveis, de imediato, 86 leitos de UTI para suporte aos pacientes da covid-19 para estudar uma flexibilização do comércio. Em reunião com os vereadores, porém, o secretário Flávio Pimenta disse que essa estrutura deve ser montada “de forma gradativa”. Por isso o pedido de Caramelo.

Na pauta de votações dois pareceres contrários foram retirados. Os demais projetos foram aprovados. 

Com Ascom CMSL



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