O clima da política local começa a esquentar já no primeiro dia de campanha, e o que era pra ser uma disputa de sete candidatos a prefeito contando com o Coronel Peçanha (CIDADANIA) já não será mais. Peçanha se apresentou como candidato apoiado pelo Presidente Jair Bolsonaro, conforme vídeo veiculado nas redes sociais.
Segundo uma nota emitida pelo Presidente do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB, Marcilio Maran, neste domingo o Coronel Peçanha (CIDADANIA) que seria o candidato a prefeito pela Coligação SETE LAGOAS, POR DEUS E PELA FAMILIA, que tem os partidos CIDADANIA, PTB e PTC, está fora da disputa.
A chapa que disputaria a cadeira do executivo municipal nas eleições municipais de 15 de novembro deste ano, encabeçada pelo Coronel Peçanha (CIDADANIA) teria como vice a empresária Dóris Andrade (PTB).
Na nota emitida pela coordenação do PTB local neste domingo, o Presidente da sigla Marcílio Maran deixou claro que o candidato Peçanha transferiu seu domicílio eleitoral fora do prazo que determina a lei eleitoral. Conforme se vê na nota a direção do PTB diz que “em 14 de maio de 2020, ( o Coronel Peçanha) retornou definitivamente para a sua casa em Sete Lagoas e, em 15 de abril de 2020, solicitou ao Cartório Eleitoral da Cidade a transferência de seu domicílio eleitoral, portanto, considerado fora do prazo legal de acordo com a emenda constitucional nº 107, que manteve a data final de 04 de abril de 2020.”
Diante da situação Sete Lagoas não terá o Coronel Peçanha como candidato a prefeito.
A reportagem do SeteLagoas.com.br entrou em contato com o Presidente do PTB local, Marcílio Maran, que relatou que nesta segunda-feira (28) será feita uma reunião para definir se o partido continua na coligação para lançar uma chapa para continuar na campanha majoritária ou se irá para a disputa apenas para a proporcional para eleição de vereadores.
Em nota o Coronel Peçanha diz: “comunico com muita tristeza e pesar à sociedade de Sete Lagoas que, lamentavelmente, não poderei seguir adiante com a minha candidatura à Prefeitura da cidade de Sete Lagoas por entender que, por conta de o meu domicílio eleitoral ter sido transferido fora do prazo estabelecido pelo TSE, juridicamente, não há precedentes legais que me levem a concorrer ao Pleito Eleitoral de 2020 como candidato a Prefeito.”
Da Redação