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Polícia Federal manda recado e diz que está pronta para detectar candidatos laranjas e fake news nas eleições 2020

O diretor-geral da Polícia Federal, Rolando de Souza, e o ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, afirmaram nesta sexta-feira, 16, que a polícia está preparada, com novas ferramentas, para o combate das fake news e das candidaturas laranjas nas eleições municipais de 2020, que ocorrerão daqui a um mês.

Foto: ReproduçãoFoto: Reprodução

Para o chefe da PF, essas são as duas principais preocupações na disputa eleitoral deste ano. “A Polícia Federal tem duas preocupações na eleição, fake news e a questão de laranjas. E, nessa esteira, não só em relação a fake news, a PF se preparou para dar conta da demanda da Justiça Eleitoral, também em relação a candidaturas laranjas", disse o diretor-geral da PF.

"Nós temos sistemas que estão cruzando dados e nos dão, em tempo real, a indicação de possíveis laranjas. Isso permite que a PF seja mais assertiva, identificando a grande possibilidade de candidaturas laranjas.” As candidaturas laranjas são, basicamente, candidatos de fachada que têm o objetivo de desviar recursos do fundo eleitoral.

Segundo o diretor-geral, a PF dispõe de um painel que permite visualizar, em Estados e municípios, possíveis candidaturas suspeitas. Souza não deu maiores detalhes sobre a ferramenta, mas explicou que uma parte das investigações sobre candidaturas laranjas poderá ocorrer em tempo real, ainda durante a campanha, e outra parte só após as eleições.

O ministro da Justiça disse que há também um sistema que permite aos investigadores detectar a origem de correntes de fake news e, assim, conduzir apurações que podem levar até à abertura de processos criminais contra quem espalha desinformação para influenciar as eleições. “A PF recentemente adquiriu equipamento que permite em questão de dia identificar a origem da primeira notícia. Já há hoje operações em andamento nesse sentido”, disse Mendonça. Em sua fala, Mendonça procurou também dizer que as autoridades compreendem que “há uma diferenciação entre liberdade de expressão e atos condenados e indevidos de distribuição de notícias falsas”.

Da Redação com IT



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