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Em reunião com vereadores, secretária de educação prevê volta às aulas para abril em Sete Lagoas

Sete Lagoas já tem uma previsão de quando os alunos da rede municipal de ensino poderão voltar para as salas de aula, exatamente no dia 20 de abril. A secretária municipal de Educação, Cultura, Esportes e Lazer, Roselene Alves, foi quem divulgou a data durante reunião das Comissões Permanentes de Saúde e Meio Ambiente e Comissão de Educação, Cultura, Desporto e Turismo da Câmara Municipal.

Foto ilustrativa/Reprodução: InternetFoto ilustrativa/Reprodução: Internet

A sessão, na terça-feira (02), que aconteceu por videoconferência por conta da pandemia, contou com a presidência do vereador Gilson Liboreiro (SD). Para o líder da Comissão de Saúde a “discussão é de grande interesse para toda comunidade. Vivemos o pior momento da pandemia, mas se tem alguma coisa que deve voltar nesse país é a escola. As aulas deveriam voltar antes dos bares e restaurantes”, pontuou.

Componente da Comissão, Eraldo da Saúde (Patri) disse que visitou algumas escolas, mas percebeu que os ambientes ainda não estão preparados como deveriam para a volta dos estudantes. “Não estamos preparados ainda. Profissionais precisam ser capacitados antes da abertura e as escolas precisam de horários separados para a entrada para evitar aglomeração”, entende.

Também favorável para a reabertura das escolas, Janderson Avelar (MDB) defende que “a volta tem que ser consciente. Sou a favor da volta as aulas desde que seja de forma consciente. Com a premissa de os pais escolherem a aula virtual ou se volta no presencial”.

Presidente da Comissão de Educação, o vereador Rodrigo Braga (PV) reforçou que o “objetivo dessa reunião é começar a discutir um pouco do que é o anseio da população. São duas vertentes, uma linha de pensamento a favor e outra linha contrária ao retorno. Não estamos aqui com um parecer pronto sobre isso, não me sinto preparado para opinar antes de ouvir as secretarias de Saúde e de Educação”, analisou.

Nesse momento os gestores da Educação e Saúde do município colocaram os pontos de vista sobre o assunto que a cada dia ganha mais atenção do Poder Legislativo. Tecnicamente, o secretário municipal de Saúde, Dr. Flávio Pimenta, ponderou que “talvez não seja o melhor momento para essa discussão, na questão da saúde, não posso falar sobre educação. Temos a preocupação com relação a migração de alunos da rede privada para a rede pública. Hoje não seria o melhor momento, mas temos que ter o planejamento”, entende.

Sobre essa preparação, a gestora da educação, Roselene Alves, informou que o município tem 32 escolas para reformar e que apenas nove contam com Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Sobre um programa para a retomada o município já foi cobrado por outras esferas. “O promotor deu dez dias para passarmos uma prévia de quando poderemos voltar. A data pré-agendada, 20 de abril, é para voltarmos com alunos de seis a 10 anos de forma escalonada”, antecipou a secretária.

De posse das informações a vereadora Heloisa Frois (Cidadania) questionou “por quê o município não se preparou para essa volta as aulas”. A parlamentar emendou dizendo que “o Brasil é o único país que está a 11 meses sem crianças nas escolas. Quem está prestando assistência a esses adolescentes? Sou favorável ao retorno. O município precisa se organizar para esse retorno o quanto antes, o prejuízo intelectual é incalculável”, observa.

Depois de todos os pronunciamentos, acatando uma sugestão do vereador Janderson, Gilson Liboreiro encaminhou que será formada uma comissão que vai acompanhar esse trabalho do município para a retomada das aulas em esquema híbrido inicialmente. “Vamos também levar as questões para o prefeito Duílio de Castro para formatamos esse planejamento de retorno das aulas”, concluiu Liboreiro.

Com Secretaria Especial de Comunicação | TV Câmara



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