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Após dois dias de trabalho, Câmara conclui prestação de contas dos primeiros meses de 2021 do Executivo

Com a secretaria municipal de Saúde, nesta quinta-feira (15), o Poder Legislativo encerrou a prestação de contas do município referente ao que foi investido na cidade no primeiro quadrimestre deste ano. Foram dois dias de trabalho sob o comando da Comissão de Fiscalização Financeira, Orçamentária e de Tomada de Contas (CFFOTC) que tem Rodrigo Braga (PV) como presidente e conta, ainda, com Junior Sousa (MDB) e Gilson Liboreiro (SD).

Foto: Ascom Câmara MunicipalFoto: Ascom Câmara Municipal

Em números gerais, de acordo com a secretaria de Administração, a receita corrente líquida do município teve um incremento de pouco mais de R$ 32 milhões saltando de R$ 769 milhões para aproximadamente R$ 802 milhões. “Tivemos uma evolução de mais de 4% na receita corrente líquida, não temos mais desculpa de que a receita está caindo”, observou Junior Sousa.

No primeiro dia de trabalho a secretaria de Educação, Cultura, Esportes e Lazer foi a que demandou mais atenção dos parlamentares. As 53 escolas da cidade geraram um investimento da ordem de R$ 27 milhões no período. De acordo com a secretária, Roselene Alves, foram injetados R$ 865 mil em readequações de obras e instalações nas escolas que se prepararam para receber os estudantes a partir de agosto.

A maioria das unidades já está apta, ainda segundo a gestora. “Trinta e duas estão prontas, 14 escolas dentro de 30 a 45 dias serão finalizadas. Não tem como reformar 55 escolas de uma vez”, lamenta. Os vereadores Ivson Gomes (Cidadania), Carol Canabrava (Avante), Heloisa Frois (Cidadania) e Gilson Liboreiro fizeram apontamentos e tiveram alguns pontos esclarecidos.

Diante da importância para a cidade, os parlamentares também observaram com esmero as informações apresentadas pelo Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE). A autarquia tinha a expectativa de arrecadar R$ 7,4 milhões nos primeiros meses de 2021, mas entraram, efetivamente, nos cofres cerca R$ 6,5 milhões. “Não atingiu a meta orçada, mas historicamente há redução de receita no primeiro quadrimestre do ano”, informou o gerente Aislan Teixeira.

Não menos importante, ainda mais por conta do momento de pandemia, havia uma expectativa grande com as informações da Saúde. Foi apresentada uma receita de R$ 183 milhões de fontes diversas e R$ 38 milhões de receitas municipais. A despesa de R$ 41 milhões foi para custear folha de pagamento e outros R$ 47 milhões foram empenhados nos atendimentos da população.

Ao contrário da última prestação de contas da pasta (3° quadrimestre de 2020), onde informações passadas aos parlamentares foram divergentes às que foram encaminhadas ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), desta vez o desencontro não foi apurado. “O mais importante de tudo é que a mesma prestação de contas enviada ao TCE foi feita para os vereadores de forma clara e transparente. Serviu para todos conhecerem os gastos e como é administrado o recurso público”, definiu o presidente da sessão, Rodrigo Braga.

Com Ascom Câmara Municipal



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