O Ministro da Economia, Paulo Guedes, disse durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), nesta sexta-feira (1º), que o Auxílio Brasil está quase confirmado.

 Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Segundo o chefe da pasta, o novo benefício social depende apenas da aprovação do Congresso Nacional, da PEC dos precatórios e da reforma do Imposto de Renda.

“O Congresso vai nos ajudar, precisamos da PEC dos precatórios, que é o que assegura nosso espaço nos programas sociais, e precisamos do Imposto de Renda. Ou seja, quem não pagava imposto nos últimos 25 anos, os super ricos, estão tendo que colocar a mão no bolso”, disse.

Além disso, Guedes explicou que o governo pretende reajustar em até 60% o valor das parcelas do benefício em relação à média dos pagamentos do Bolsa Família.

“O Congresso aprovando isso [Reforma do Imposto de Renda], aprovando a PEC dos precatórios, nós temos garantido o Bolsa Família, subindo mais de 60%, bem mais que subiu a comida, o combustível, tudo isso. Esse programa está garantido, praticamente, porque eu confio no Congresso”, revelou.

“Nós agora estamos diante deste desafio, desse duplo compromisso, primeiro com a saúde dentro da responsabilidade fiscal e agora é com a proteção dos vulneráveis com a subida da inflação, com a subida dos preços dos combustíveis, do preço das tarifas da energia, mas sempre com duplo compromisso de proteger também as futuras gerações. Invés de simplesmente, como no passado, recorrer a financiamento inflacionário, a políticas populistas”, continuou.

Ainda nesta manhã, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro Paulo Guedes se reuniram com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para tratar dos preços dos combustíveis. Após o encontro, Lira disse que vai se reunir com líderes partidários no final de semana para discutir alternativas para redução dos preços.

Com Itatiaia