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Bolsonaro informa STF que prestará depoimento pessoalmente em inquérito contra ele

O presidente Jair Bolsonaro informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) ter interesse de prestar depoimento presencialmente no inquérito que investiga interferências na Polícia Federal. A informação foi enviada hoje pela Advocacia-Geral da União (AGU) e o julgamento no STF foi suspenso.

Foto: Marcello Casal Jr./Agência BrasilFoto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O ministro Alexandre de Moraes informou ter recebido o documento da AGU pouco antes do início da sessão e, por isso, pediu a suspensão do julgamento que ocorreria nesta quarta-feira (6). O ministro vai analisar se o recurso está prejudicado.

A AGU pediu que o comparecimento pessoal do presidente seja facultado antes para que marque o local, dia e horário que vai depor.

O julgamento começou em outubro de 2020. Depois de muitas remarcações, os ministros analisariam recurso do presidente que pedia a reconsideração da decisão do relator, ministro Celso de Mello. Antes de se aposentar, o ministro determinou que o depoimento fosse presencial porque o presidente está na condição de investigado.

Bolsonaro pedia para depor por escrito, mas Celso de Mello defendeu que essa é uma prerrogativa exclusiva de autoridades públicos que são testemunhas ou vítimas. O processo passou a ser relatado por Alexandre de Moraes após aposentadoria de Celso de Mello.

A investigação foi aberta a partir da denúncia do ex-ministro da Justiça Sergio Moro de interferência política da PF. Em abril de 2020, de saída do governo, Moro relatou suposto uso da corporação pelo presidente para proteger familiares e aliados.

Com O Tempo



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