O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Agostinho Patrus (PV), solicitou providências à Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) após ameaças sofridas pela deputada Andreia de Jesus (PSOL). A manifestação foi feita, nesta quinta-feira (4), por meio de uma rede social.
A presidente da Comissão de Direitos Humanos denunciou, na última quarta-feira, ameaças de morte depois de abrir uma investigação no colegiado contra ação policial no último domingo, em Varginha, no Sul de Minas, que resultou na morte de 26 pessoas.
De acordo com Agostinho, tão logo tomou ciências das graves ameaças sofridas por Andreia, solicitou “providências imediatas” junto à PMMG. “Determinei, ainda, que sejam tomadas todas as medidas necessárias, no âmbito da Assembleia Legislativa de Minas Gerais, para resguardar a segurança de parlamentar”, acrescentou o deputado. Andreia de Jesus, inclusive, dará uma coletiva de imprensa ainda nesta quinta, às 16h, para falar sobre os ataques e as ameaças.
Segundo a publicação da parlamentar, ainda no domingo, ela foi alertada pela imprensa e por moradores de Varginha sobre o ocorrido e abriu a investigação pela comissão “como é de praxe em situações similares.”
Após tornar público o pedido de investigação, Andréia afirmou que teve as redes sociais “invadidas por extremistas”, que segundo a parlamentar, distorceram as falas dela, com ódio e desrespeito.
Na carta, Andréia afirmou ainda que pediu proteção à Polícia Legislativa, que fez um registro de ocorrência, solicitando escolta para a deputada. Ela ainda afirmou que deve acionar a Delegacia de Crimes Virtuais para que sejam investigados os ataques sofridos nas redes sociais.
Andreia de Jesus tem 43 anos e foi eleita em 2018 pela primeira vez para uma vaga na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Advogada e militante das Brigadas Populares, ela participa do Gabinetona: um mandato coletivo, aberto e popular junto de parlamentares da Câmara de BH e da Câmara dos Deputados.
Com O Tempo