Deltan Dallagnol, o ex-deputado que foi afastado do cargo, negou as acusações de que está fugindo do Brasil após sua recente viagem aos Estados Unidos. Apesar das acusações de alguns políticos e influenciadores de esquerda, Dallagnol foi às redes sociais em um vídeo para esclarecer que viajou a Chicago apenas para participar de uma conferência cristã e pretende retornar ao Brasil em 24 de junho.
“Alguns indivíduos da esquerda estão em frenesi, fazendo um grande alarido sobre uma simples foto minha em um portão de embarque a caminho dos Estados Unidos, alegando que eu fugi do país. Eles me atacam com suas invenções alegres, sugerindo que Estou me esquivando das autoridades brasileiras. É o típico estilo autoritário deles, falar abertamente sobre democracia enquanto se envolve em atos de autoritarismo. Eles até marcaram Flávio Dino (Ministro da Justiça) e a Polícia Federal em um post, instando-os a confiscar meu passaporte ”, reclamou Dallagnol.
Dallagnol afirmou que representantes de esquerda estão tentando retratá-lo como um fugitivo enquanto glorificam Rodrigo Tacla Duran, a quem ele se refere como um “lavador de dinheiro profissional”. Tacla Duran, que cumpria mandado de prisão expedido pela Lava Jato, acusou Dallagnol e outros integrantes da Lava Jato de extorsão.
“Não fugi do Brasil por dois motivos. O primeiro motivo é óbvio: para fugir precisaria ser procurado pela Justiça por crimes, assim como muitos líderes de esquerda que, infelizmente, agora seguem impunes. Mas não é o meu caso. Agora, o segundo motivo é ainda mais importante: nunca vou desistir do Brasil”, afirmou.
Dallagnol afirmou que a esquerda é liderada por pessoas “tão tolas que acreditam que um fugitivo tiraria uma foto revelando seu destino e a postaria online”. Na imagem, o ex-chefe da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba é visto exibindo seus passaportes com a legenda “novas aventuras”.
“Estou numa viagem académica e profissional. Não tenho nada a temer”, acrescentou, sublinhando o seu plano de regresso a 24 de junho.
Da redação com O Tempo