Sem explicar a medida e acompanhado de políticos como o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) e do senador Cleitinho Azevedo (Republicanos), o governador Romeu Zema (Novo) foi até as redes sociais no domingo (4) para dizer que os estudantes da rede estadual de ensino não serão obrigados a se vacinarem para frequentar as aulas.
“Aqui em Minas, todo aluno, independente de ter ou não vacinado, terá acesso às escolas”, declarou Zema. Antes disso, Nikolas disse que o comunicado do governador estaria relacionado com a “liberdade” dos estudantes.
No entanto, não ficou claro na mensagem se a medida é válida para imunizantes contra a COVID-19 ou para todo o calendário básico de imunização infantil. Na mesma toada, o governo de Minas já se posicionou anteriormente a favor da não obrigatoriedade de se apresentar, na volta às aulas, comprovação de vacinação contra a COVID, especificamente.
“A vacinação (contra a COVID-19) não é obrigatória, não é compulsória. O Brasil adotou vacinação como não obrigatória. Então, ela não vai ser algo impeditivo de uma coisa tão essencial que é a aula, mas a nossa insistência aos pais e responsáveis é que a vacina é uma proteção individual e da família muito importante”, declarou à época o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, em janeiro de 2022.
Vacinas do calendário infantil
No calendário básico de vacinação infantil, elaborado pelo Ministério da Saúde, desde o nascimento até os 10 anos de idade, são passados uma série de imunizantes. Veja aqui quais são e as doenças que são combatidas por ela:
Da redação com Estado de Minas