A briga política continua em Inhaúma: mesmo com determinação de entregar o cargo pela suspensão do mandado de segurança pelo Supremo Tribunal Federal (STF), Geraldo Custódio Silva Júnior, o Juninho, estaria dando ordens na Prefeitura Municipal. O agora chefe do executivo fez um boletim de ocorrência para relatar atos ilícitos cometidos pelo político.
As informações são do portal Mega Cidade. É relatado que Juninho não teria cumprido ordens judiciais para entregar o cargo de prefeito (posto que nem teria frequentado o paço municipal desde a decisão proferida no último dia 17), e estaria, através de secretários, continuar a decidir os rumos da gestão.
Dentre as ordens que Juninho estaria executando seriam a evitar o acesso do agora chefe do executivo Rodrigo Carvalho Gomes, o Rodrigo Serralheiro (PSDB), ao local, alegando que não houve notificação da decisão do STF. Ademais, de acordo com a publicação, o então prefeito estaria ordenando a secretária municipal de Fazenda, Franciele Dutra Peixoto, a realizar pagamentos a fornecedores e serviços.
Caso de polícia
Esse imbróglio acabou virando um boletim de ocorrência. Rodrigo Serralheiro, juntamente com o advogado Adriano Ribeiro Fernandes, acionaram a Polícia para relatar as supostas irregularidades cometidas por Juninho.
O fato foi registrado na quarta-feira (24). De acordo com B.O., Rodrigo foi até à prefeitura de Inhaúma para assumir o cargo de chefe do executivo, acompanhado do advogado, mas teria sido barrado pelo sub-procurador do município, Maurício Junio Gomes Coleta, porque a notificação da decisão não teria sido feita pelo tribunal e que a notificação através de e-mail (feito pelos representantes da Câmara de Inhaúma para Juninho e seus advogados, além da prefeitura) não era o correto, que este deveria ser feito por meio de um oficial de justiça.
A reportagem do SeteLagoas.com.br procurou Rodrigo Serralheiro, que confirmou a situação, porém, não quis gravar entrevista. A reportagem também procurou o prefeito Juninho, que apontou que uma representante iria realizar os esclarecimentos.
Filipe Felizardo