Assim como em Sete Lagoas e outras várias prefeituras espalhadas pelo país a situação de Inhaúma, município vizinho a Sete Lagoas com pouco mais de cinco mil habitantes, é de desanimar o atual gestor, Max Oliveira, o Zula. Com a prefeitura afundada em dívidas que chegam a R$ 5,7 milhões deixados pelo antecessor, Murilo França, Zula quebra a cabeça para colocar a casa em ordem. Na eleição para a escolha do novo presidente da Amav, Zula falou das dificuldades encontradas nesse início de mandato.
A dívida, considerada alta para um município do tamanho de Inhaúma vem de vários setores. São R$ 550 mil de salários e previdência do funcionalismo atrasados; R$ 150 mil com a Cemig e outras faturas; são R$ 2 milhões em dívidas negociadas com INSS; outros R$ 2 milhões com a previdência municipal; e R$ 1 milhão de um financiamento com o BNDES para a compra de asfalto.
Uma das alternativas buscada pelo gestor é a renegociação de alguns débitos, como fez com o INSS, por exemplo. Outra saída encontrada por Zula será a colocação, em breve, de parte da frota do município, que está sucateada, em leilão. Inhaúma conta hoje com uma arrecadação de aproximadamente R$ 1 milhão e ainda segundo o prefeito “vários prédios públicos precisam de reforma, então teremos muito trabalho pela frente”, disse. O administrador já pediu até a “ajuda de Deus” para ultrapassar os desafios, reorganizar a casa e colocar a cidade, novamente, no rumo do progresso.
Por Marcelo Paiva