A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) confirmou, na noite desta quinta-feira (20), a morte do soldado Rodrigo Gondim do Nascimento Amorim, de 32 anos, vítima de um grave acidente de carro na BR-135, em Curvelo. O soldado dirigia a viatura no momento do acidente, ocorrido na última terça-feira (18).

O acidente ocorreu no km 603 da BR-135, quando a viatura capotou e parou na contramão da via. Segundo a Polícia Militar Rodoviária (PMRv), chovia forte no momento do acidente. O soldado Gondim e um sargento, que também estava na viatura, ficaram feridos. A cadela que os acompanhava sofreu uma fratura na pata.
Os policiais retornavam de Corinto para Curvelo após participarem de uma atividade de cinoterapia (terapia com cães) na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae). A distância entre as duas cidades é de aproximadamente 50 quilômetros.
Inicialmente, a PMRv havia informado que o soldado Amorim não resistiu aos ferimentos e faleceu no local. No entanto, a informação foi retificada pela PMMG, que informou que o soldado seria submetido a exames para verificar a morte cerebral. Infelizmente, o falecimento foi confirmado na quinta-feira (20).
Luto na corporação
Em nota oficial, o comandante-geral da PMMG, coronel Carlos Frederico Otoni Garcia, lamentou a morte do soldado Amorim e expressou solidariedade à família, amigos e colegas de farda. O soldado, que ingressou na PMMG em 2017, era lotado no Grupamento de Cães do 42º Batalhão da PM em Curvelo e já havia trabalhado em outras cidades mineiras.
“O SD Gondim sempre se destacou por sua dedicação à missão e compromisso com a segurança pública, deixando um legado de bravura”, afirmou o comandante-geral na nota.

Procedimento de morte encefálica
O protocolo de morte encefálica, ao qual o soldado Amorim foi submetido, inclui uma série de exames e procedimentos para confirmar a perda completa e irreversível das funções cerebrais. Os médicos realizam dois exames clínicos para verificar a ausência de percepção e funcionamento do tronco encefálico, um teste para confirmar a ausência de movimentos respiratórios e um exame complementar para comprovar a ausência de atividade encefálica.