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59 servidores mineiros são demitidos por irregularidades no cargo

A força-tarefa criada pela Controladoria Geral do Estado (CGE) no fim de abril fez com que 59 servidores fossem demitidos por irregularidades praticadas em cargos no governo de Minas. O próximo passo da controladoria é se dedicar com maior força às investigações de casos de corrupção.

2015, que ainda não está nem na metade, já supera o ano anterior no número de servidores demitidos por irregularidades. A maior parte desses processos de demissão se deve a casos de abandono de emprego na Educação.

Ao assumir o cargo, o controlador geral, Mário Vinícius Spinelli, encontrou uma fila com 521 processos administrativos envolvendo funcionários públicos sem julgamento. Destes, 378 já foram concluídos, levando à demissão de 59 servidores. Em 2014, 56 demissões foram determinadas pela CGE.

Spinelli acredita que as 291 ações restantes devem ser julgadas até o fim deste mês. “Essa força-tarefa foi criada para colocar a casa em ordem. Havia um enorme passivo de processos. Esperamos concluir no prazo estipulado. Com isso, queremos mudar os rumos de nossa atuação e ser mais atuantes na questão da impunidade em casos de corrupção”, avaliou.

Cidade Administrativa/ Foto: divulgaçãoCidade Administrativa/ Foto: divulgação

O controlador geral criticou a forma com que o governo anterior trabalhava a questão. Segundo ele, o foco não estava nos casos em que havia indicativos de corrupção. Por isso, em sua avaliação, um grande número de processos se avolumava envolvendo questões de menor potencial ofensivo ao funcionalismo público.

O subcontrolador de Correição Administrativa, Rafael Amorim de Amorim, um dos seis integrantes do grupo liderado por Spinelli para julgar os procedimentos acumulados, reforçou a atuação neste sentido. “Nossa intenção não é fazer uma caça às bruxas, mas punir os transgressores. Queremos deixar o alerta de que vamos reprimir quem comete irregularidades”, afirmou.

Amorim aponta que os 291 processos a serem analisados concentram casos mais graves. “Avalio que 30% dessas ações vão gerar novas demissões, 10% do total, por motivos graves, como lesão aos cofres públicos ou dilapidação do patrimônio”.


Da Redação com O Tempo



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