Um jovem de 20 anos foi indiciado pela polícia sob a acusação de abuso e maus-tratos a animais em Caetanópolis, após ser flagrado em um vídeo praticando ato sexual com uma galinha. A violência resultou na morte do animal, intensificando a indignação na comunidade dos bairros Itapuã e Itamaracá, onde as imagens chocantes circularam pelas redes sociais. A preocupação se agrava diante do histórico do rapaz, que, quando adolescente, foi apontado como suspeito de abusar de um primo de apenas 9 anos em Belo Horizonte.

As imagens do ato de zoofilia se disseminaram rapidamente entre os moradores, gerando uma onda de revolta. A polícia local, acionada diante da denúncia e da repercussão do caso, conduziu as investigações que culminaram no indiciamento do jovem pelo crime de abuso e maus-tratos a animais. O processo já foi encaminhado ao sistema judiciário para as devidas providências legais.
A legislação brasileira estabelece uma pena de reclusão de 2 a 4 anos para crimes de abuso e maus-tratos contra animais.
Suspeita de abuso sexual em BH
O caso em Caetanópolis traz à tona um episódio anterior envolvendo o jovem. Aos 16 anos, ele se tornou o principal suspeito de ter violentado sexualmente seu primo de apenas 9 anos. A denúncia formalizada em 23 de dezembro de 2020 pela mãe da vítima, uma criança de 9 anos, foi registrada em uma unidade policial da capital mineira.
De acordo com o relato da mãe, sua irmã havia pernoitado em sua residência, acompanhada do filho adolescente. Na manhã seguinte, a mãe precisou se ausentar para um treinamento profissional, deixando seus dois filhos, o menino de 9 anos e uma menina de 15 anos, sob os cuidados da tia.
Ao retornar, a filha de 15 anos relatou um acontecimento perturbador. A adolescente contou que, ao perceber um silêncio incomum na casa enquanto estava na cozinha, verificou um dos quartos e o encontrou com a luz apagada. Ao acender a luz e levantar a coberta, presenciou seu irmão de 9 anos nu e de bruços, com o primo de 16 anos sobre ele.
Confrontada com a revelação, a tia teria se desculpado pelo ato do filho, alegando que a violência ocorreu durante sua breve ausência.
Imediatamente após tomar conhecimento do ocorrido, a mãe levou o filho para atendimento médico em um hospital. Em seguida, procurou as autoridades policiais para registrar a ocorrência e solicitar as medidas legais cabíveis.