Em audiência pública na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) na última quinta-feira (27), o prefeito de Fortuna de Minas, Cláudio Garcia Marciel (MDB), levantou a necessidade de equilibrar o modelo de concessão das rodovias MG-10, MG-424 e LMG-800. Embora reconheça a importância dos investimentos previstos no edital para o desenvolvimento regional, o prefeito expressou preocupação com o impacto dos pedágios na população da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
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Marciel destacou que a duplicação das rodovias trará benefícios para toda a região, mas alertou para o ônus financeiro que a cobrança de pedágios pode representar para os moradores da Grande BH. “A duplicação precisa se estender até Sete Lagoas, pois o pessoal de lá ainda não é contemplado. Temos que encontrar um meio-termo sobre como pagar essa conta, sem penalizar a população da Grande BH”, afirmou o prefeito.
O prefeito também argumentou que o atual sistema rodoviário da região não suporta mais o volume de trânsito, prejudicando a mobilidade e a economia local. Ele acredita que as obras previstas no projeto podem impulsionar o desenvolvimento, gerar empregos e fomentar o turismo. No entanto, ele reforçou a importância do diálogo entre os municípios e o governo estadual para garantir um modelo de cobrança justo e equilibrado. “O Estado poderia investir um pouco mais, e é preciso discutir a localização e os valores dos pedágios para que fique viável para todos”, defendeu Marciel.