Este avanço do Brasil no tratamento contra o HIV é considerado um marco histórico e foi anunciado na manhã dessa quarta-feira (17) pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Segundo ele, a decisão do governo federal foi de desenvolver a formulação do medicamento e incentivar a produção do princípio ativo. Para isso, Farmanguinhos e o Laboratório Farmacêutico do Estado de Pernambuco (Lafepe) estabeleceram parceria com as empresas privadas Globequímica (SP), Cristália (SP) e Nortec (RJ), que formaram um consórcio.
Conforme a parceria, os laboratórios públicos (Farmanguinhos e Lafepe) ficam responsáveis pelo desenvolvimento da tecnologia e produção final do medicamento. Aos privados, cabe a fabricação da matéria-prima (princípio ativo). “Essa grande conquista foi fruto de uma parceria público-privada, que conseguiu formular o genérico brasileiro do Efavirenz”, destacou Temporão. De acordo com o ministro, a expectativa é que a produção do medicamento, no Brasil, tenha um custo aproximado ao do genérico indiano atualmente adquirido pelo Ministério da Saúde (US$ 0,45).
O Efavirenz é um dos medicamentos que compõem o coquetel para o tratamento dos portadores do HIV, constituído por outros 17 medicamentos. A fase de testes de bioequivalência – uma garantia que o medicamento terá a mesma ação do produto de marca – já foi finalizada, quando a se analisou os efeitos do medicamento sobre um grupo de pacientes.
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