Segundo dados parciais da SES, a mortalidade infantil caiu de 17,97 por mil nascidos vivos em 2002, para 14,66 em 2007. Com esta queda, cerca 900 crianças deixaram de morrer por ano no Estado. Estes números refletem os resultados do Programa Viva Vida, concentrado nas atividades identificadas como prioritárias, isto é, na atenção ao planejamento familiar, ao pré-natal, ao parto, ao puerpério, à criança de 0 a 1 ano de idade.
Além dessas, ações de atenção à saúde da criança também são consideradas fundamentais ao sucesso do programa, incentivo ao aleitamento materno, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, triagem neonatal, vacinação e controle de doenças prevalentes na infância.
Pestana informou que desde sua criação, em 2003, o Estado já investiu R$ 367 milhões no programa, aplicados em construção e melhorias em maternidades, Unidades Básicas de Saúde (UBS), abertura de novos leitos de UTI Neonatal, bem como na implantação das casas de Apoio as Gestantes. Assim, a rede de atenção à saúde da gestante e do recém-nascido foi fortalecida desde os centros de saúde e equipes do Programa Saúde da Família (PSF), passando pelas unidades intermediárias (risco médio), até hospitais de maior complexidade, com capacitação de pessoal e aquisição de equipamentos.
Segundo ele, outro ponto fundamental foi a criação dos Centros Viva Vida (CVV). “Já são 18 no Estado, 16 estão em funcionamento e outros dois serão inaugurados em janeiro de 2009. Cerca de R$ 40 milhões estão sendo investidos na construção dos CVV”, disse Pestana.
Graças aos investimentos, o número de ESF aumentou significativamente. Em 2002, eram 2.258. Hoje, o Estado conta com o maior número de equipes de Saúde da Família do país. São 3.785 ESF, em 833 municípios e cerca de 24 mil agentes Comunitários de Saúde (ACS), distribuídos em 1.442 UBS já construídas ou reformadas.