Sete Lagoas se destaca em relação a outras cidades mineiras, quanto ao percentual de investimento na saúde. Os dados são da Secretaria Municipal da Fazenda, que revelou que hoje, os valores são superiores a 32% de sua receita, enquanto a Constituição Federal determina o índice mínimo de 15%.
Segundo determina a lei, os estados são obrigados a investir pelo menos 12% de sua receita, mas a proporção imputada ao governo federal não extrapola os 7%. Pensando nisso, o Senado Federal regulamentou a Emenda 29, parada há 11 anos na Câmara dos Deputados, em busca de uma melhoria nos investimentos para a saúde.
Os dados referentes a saúde em Sete Lagoas, revelaram também que, para cada unidade inaugurada com atendimento à família e com médicos à disposição, em mais de 100 bairros da cidade, por exemplo, a Prefeitura Municipal de Sete Lagoas passa a ter um custo médio mensal de cerca de R$ 50.000,00, incluindo salários e gastos para manutenção da unidade.
Hoje, 35 municípios canalizam seus pacientes para serem atendidos por Sete Lagoas, trazendo a cidade casos emergenciais, incluindo os acidentes ocorridos nas estradas próximas a cidade.
Atualmente, a cidade trabalha para avançar no setor, que ainda sofre com o desgaste do atendimento e falta de estrutura em algumas unidades. No ano passado, o Hospital Municipal recebeu novos equipamentos, como um novo RX, oito eletrocardiógrafos e máquina de hemodiálise para UTI do Hospital Municipal, além do Serviço de Tomografia Computadorizada.
Por convênio com o governo estadual, o Hospital Nossa Senhora das Graças recebeu o repasse de R$ 1 milhão para desenvolvimento de ações. Programas preventivos contra a dengue, hanseníase, câncer de mama e câncer de próstata foram reforçados com a ampliação de atendimentos, além da efetivação e ampliação dos programas de saúde auditiva, cirurgia de catarata e vacinação.
Da redação, com informações da SECOM/Saúde