Vacinação contra poliomielite começa e expectativa é de imunizar 14 mil crianças

A primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite (Paralisia Infantil) teve início em Sete Lagoas. A Prefeitura Municipal/Secretaria de Saúde (SMS) pretende imunizar 13.732 crianças de zero aos 4 anos 11 meses de idade. A primeira etapa da Campanha segue até o próximo dia (06) de julho. A abertura oficial aconteceu no último sábado (16), na UBS Luxemburgo com a presença do Secretário Municipal de Saúde e gestor do SUS, Wanderley Rodrigues, a Maria Gotinha e o mascote da Dengue, Vicente Consciente. 

De acordo com o Secretário Wanderley, é necessário que os pais se conscientizem sobre a importância de levar seu filho para vacinar. “Sabemos que os pais hoje, em sua maioria, trabalham, mas um minuto de atenção com o filho pode durar por toda a vida. Fizemos a abertura oficial da campanha e acreditamos que até o final iremos atingir nossa meta”, destaca. 

As unidades de saúde que não possuem sala de vacina irão imunizar as crianças uma vez por semana, com data programada. Centros de Saúde abaixo estão prontos para vacinar todos os dias, de acordo com a demanda apresentada até o próximo dia 06 de julho. São as unidades do Santa Luzia; Orozimbo Macedo; Manoa; Santo Antônio; Várzea; Progresso; São João e Montreal; Luxemburgo Cidade de Deus e as Estratégias de Saúde da Família Esperança; Jk/Móvel; Alvorada; CDI; Eldorado; Barreiro e Fazenda Velha. 

Os bebês devem receber a vacina aos dois, quatro e seis meses. Aos 15 meses precisam receber o primeiro reforço, como alerta o coordenador de imunização da secretaria, Guilherme Menezes. “Porém, todas as crianças menores de cinco anos devem tomar as duas doses durante a Campanha, mesmo que já tenham sido vacinadas anteriormente”. 

Atendendo ao chamado da campanha, a mãe Tatiane Oliveira Rocha, levou o filho de um ano e meio para tomar a primeira dose da vacina. Ela ressalta a importância da vacinação, já que possui em sua família um caso de paralisia infantil. “Tenho em minha família registro da doença, já que os pais não se preocuparam em vacinar seu filho. Hoje sabemos que a vacina é essencial, por isso em toda campanha eu compareço com meu filho, pois sei que os pais são os responsáveis em levar os filhos para serem imunizados, tendo ou não campanha”, relata.

Da redação, com informações de Ascom Saúde