Uma mulher de 62 anos morreu na segunda-feira (18) em Sete Lagoas com suspeita de dengue hemorrágica. Apesar de o médico ter atribuído a causa da morte ao vírus, a secretaria municipal de Saúde ainda não confirmou a informação. Segundo informações do Hospital da Unimed, local onde a mulher recebeu atendimentos, um teste rápido de dengue foi realizado e o resultado foi negativo. As causas do óbito serão confirmadas na próxima segunda-feira.
Segundo a gerente de vigilância epidemiológica do município, Márcia Cristina Costa, a mulher chegou ao hospital com dores abdominais e foi atendida rapidamente, mas morreu logo em seguida. Márcia disse que a paciente teve “um mal súbito”. Somente exames clínicos poderão confirmar se a morte foi causada pela doença. As dores abdominais são sintoma de dengue.
Dados da secretaria Municipal de Saúde mostram que até o último dia 8 de fevereiro 516 casos da doença haviam sido notificados na cidade, 86 foram confirmados e outros 430 casos aguardam confirmação do resultado que sai em um mês. Para se ter uma ideia do tamanho do problema durante todo o ano de 2010 foram pouco mais de 340 casos.
Boa parte da população conhece, ou sabe de alguém que apresentou os sintomas da doença. Os bairros com maior incidência são o Santa Luzia (75) casos, Jardim Arizona (27), Canaan (22), Monte Carlo (16), Centro e Catarina (12 em cada). Para que o problema não fique ainda mais sério o prefeito Marcio Reinaldo designou seu vice Dr. Ronaldo João para comandar uma equipe de combate ao mosquito transmissor da dengue.
A dengue hemorrágica é o tipo mais grave da doença. Além dos sintomas comuns, como dores no corpo e na cabeça, febre, manchas e erupções, ela causa hemorragias que agravam o quadro do paciente.
Da Redação, com informações de O Tempo