Os rins são órgãos importantes para o bom funcionamento do organismo. Para mantê-los saudáveis é preciso adotar alguns hábitos, principalmente se você possui algum fator de risco para doenças renais. Tais enfermidades podem ser silenciosas e identificadas tardiamente, reduzindo a qualidade de vida dos pacientes. Para falar sobre isso, convidamos a especialista em Nefrologia da Clínica Juvenal Paiva, Dra. Júlia Vieira Vianna Boaventura.
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Os rins removem toxinas, excesso de água e sais no corpo humano, além de atuar como órgãos produtores de alguns hormônios.
As Doenças Renais Crônicas (DRC) são um termo geral para alterações que afetam tanto a estrutura dos rins quanto suas funções, possuindo diferentes causas e fatores de risco. São doenças de duração prolongada que podem parecer benignas, mas que muitas vezes tornam-se graves. O fato de não gerar sintomas por muito tempo pode levar a um diagnóstico tardio.
A Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde aponta os seguintes fatores de risco para DRC:
- Pessoas com diabetes;
- Pessoas hipertensas;
- Idosos;
- Portadores de obesidade;
- Histórico de doenças do aparelho circulatório (doenças do coração, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, entre outras);
- Histórico de DRC na família;
- Tabagismo;
- Uso de agentes tóxicos para os rins, principalmente medicações que necessitam de ajustes em pacientes com alteração da função renal.
De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde publicado em setembro de 2024, as DRC são causas relevantes de morbimortalidade no Brasil e no mundo:
- A Organização Mundial da Saúde (OMS) avalia que, globalmente, esta condição crônica afeta cerca de 10% da população.
- Outras estimativas indicam a prevalência global de DRC em 14% da população geral e 36% em grupos de risco.
- No Brasil, a prevalência estimada pelo critério laboratorial em adultos é de 6,7%, triplicando em indivíduos com 60 anos ou mais de idade.
A Dra. Júlia Vieira destaca a perda da qualidade de vida que doenças nos rins podem gerar como “maior restrição alimentar e hídrica, prejuízos nas funções cognitivas e sexuais, necessidade de terapia dialítica para substituição da função dos rins doentes e aumento do risco de mortalidade associada a doenças cardio/cerebrovasculares”.
Como dito anteriormente, as DRC podem ser silenciosas mesmo atuando no organismo. Diante disso, a especialista pontua hábitos de prevenção:
- Ingerir uma quantidade adequada de líquidos (cálculo estimado de 40 ml por Kg por dia);
- Fazer o acompanhamento periódico da pressão arterial, possibilitando a identificação precoce de alterações;
- Alimentação saudável, rica em vegetais e frutas, pobre em sal e gorduras saturadas;
- Prática constante de atividade física;
- Evitar consumo excessivo de álcool e tabaco;
- Manter peso adequado e proporcional ao índice de massa corpórea;
- Fazer exames periódicos para avaliação da função dos rins (incluindo o exame de urina rotineiro e a dosagem da creatinina no sangue).
O fato de não manifestar sintomas durante boa parte do tempo faz com que, quando alguma reação diferente do corpo apareça, seja preciso ficar atento já que a doença pode estar em estados mais avançados. No contexto das DRC, Dra. Júlia Vieira ressalta a “dor de cabeça excessiva (o que pode indicar um descontrole da pressão arterial), perda de apetite, náuseas e vômitos, inchaço dos pés, pernas e face, fadiga ou cansaço excessivo, palidez (o que pode indicar anemia), presença de sangue ou espuma na urina, dentre outros”.
Com o diagnóstico feito, torna-se imprescindível fornecer ao paciente um tratamento adequado. “O acompanhamento nefrológico associado à adesão do paciente garantem um retardo na progressão da doença renal crônica, evitando a perda definitiva da função dos rins e consequentemente a necessidade de terapias dialíticas. A identificação precoce e o tratamento adequado da doença renal crônica alteram a sobrevida e o prognóstico do paciente”, orienta a médica.
É importante que esse acompanhamento seja feito com médicos capacitados e que transmitam confiança. Nesse ponto a Clínica Juvenal Paiva se destaca em Sete Lagoas e região não somente por oferecer consultas e exames, mas pela reputação dos profissionais que ali atuam.
Além disso, o programa de benefícios Cuidar Juvenal Paiva permite acesso a consultas e exames com qualidade de atendimento particular a preços acessíveis. Diante do cenário em que cerca de 35% da população de Sete Lagoas possui algum plano médico, segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o projeto surge como uma alternativa para aqueles que desejam mais cuidado no atendimento, aliada a experiência da clínica.
Para se consultar com a Dra. Júlia Vieira e também agendar consultas e exames nas demais especialidades, procure a Clínica Juvenal Paiva. O centro de saúde fica na Rua Teófilo Otoni, nº 420, Centro de Sete Lagoas. Agende sua consulta e exames pessoalmente e também através do WhatsApp (31) 9 7165-0584 e telefone (31) 2106-5520.
A Clínica Juvenal Paiva funciona de segunda a quinta das 7h às 20h, às sextas das 7h às 18h e aos sábados de 7h ao meio-dia. Para conhecer mais sobre a clínica, acesse: www.juvenalpaiva.com.br.
A Dra. Júlia Vieira Vianna Boaventura é graduada em Medicina pelo Centro Universitário de Patos de Minas (2012-2017), tendo feito residência em Clínica Médica no Hospital Socor (2018-2020) e em Nefrologia no Hospital Felício Rocho (2020-2022). Ela é membro titular da Sociedade Brasileira de Nefrologia (2024).
Além de fazer atendimentos ambulatoriais em Nefrologia na Clínica Juvenal Paiva em Sete Lagoas, atua na capital mineira como diretora clínica e em atendimentos na sua especialidade na empresa Baxter RCS, incluindo tratamento conservador e diálise peritoneal. É membro do corpo clínico do Hospital Unimed Betim e coordenadora do serviço de Nefrologia do Hospital Lifecenter e do Hospital Vera Cruz, também em Belo Horizonte.