No dia 19 de setembro foram inaugurados no Hospital Municipal Monsenhor Flávio Damato, em Sete Lagoas, 28 novos leitos para amenizar o processo de internação de pacientes nos corredores da instituição. No entanto, 20 dias depois, o problema persiste, e em maior escala. Os recém-inaugurados leitos hospitalares já estão ocupados, com vários pacientes sendo observados e medicados em macas espalhadas pela instituição. No entanto, com a reforma não é mais possível ver os enfermos, o que revela falsa idéia de aparente tranqüilidade.
O industriário José Luciano Soares, 43, relatou que seu filho de 13 anos de idade deu entrada na unidade de saúde na tarde de quarta-feira, vítima de arritmia cardíaca. O pai descreveu com detalhes a situação nos corredores. “Estão lotados. Não tive acesso a todas as alas, mas o pouco que vi me assustou. São várias pessoas em observação e sendo medicadas em cima de macas espalhadas pelos corredores. Quem está do lado de fora não percebe, já que os pacientes estão praticamente escondidos em corredores inacessíveis para parentes ou quem está circulando pelo hospital”, afirma. Veja reportagem completa amanhã, no Jornal Sete Dias.
Da redação – Sete Dias
