Segundo o secretário de Meio Ambiente, Lairso Couto, a cidade contará com a forma mais correta de armazenamento do lixo que não pode ser reciclado. “Diferentemente do aterro controlado, a nova estrutura, com cobertura de geomembrana e bacias de tratamento do chorume, não vai poluir o solo e a água do terreno”, esclarece.
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Localizada no Bairro Planalto, a área do aterro sanitário foi preparada para receber o lixo. O solo foi compactado, tratado contra umidade e os componentes químicos analisados. A obra, iniciada há três meses, está em fase final de implantação da chamada geomembrana, espécie de lona preta que impede a contaminação da terra com o lixo. O terreno recebeu valas e encanamentos para direcionar o fluxo do lixo que sai do lixo, o chorume, para estações de tratamento e decantação. Nos próximos 30 dias, a geomembrana será coberta com terra para poder receber os materiais descartados.
Diferentemente de algumas cidades que transformam o lixo não reciclável em adubo, Sete Lagoas não irá reaproveitar o material. “Os métodos de transformação do lixo em adubo não são confiáveis no momento e as pesquisas não estão seguras. Os resíduos químicos e outros materiais podem contaminar os alimentos se utilizados com adubo e não faremos isso na cidade”, adverte. Na visão de Couto, a transformação do gás do lixo em energia elétrica ainda não é economicamente viável.
Foto: Quim Drummond/SECOM Sete Lagoas.