Começa nesta segunda-feira (22) a segunda fase da vacinação contra a Influenza A (H1N1) que abrangerá grávidas em qualquer período de gestação, bem como crianças menores de dois anos de idade. Nesta situação, os bebês devem receber meia dose da vacina e, depois de 30 dias, tomarão a outra meia dose.
A coordenadora Estadual de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde, Tânia Brant, ressalta o que deve ser observado por quem comparecer às Unidades Básicas de Saúde (UBS) para receber a vacina. “Se a pessoa ou a criança estiver com febre é aconselhável que seja avaliado junto ao profissional de saúde a indicação da vacina naquele momento. A princípio, a restrição fica por conta daqueles que apresentam alergia grave à proteína do ovo”, destaca a coordenadora, acrescentando que será feita uma triagem junto aos pacientes. “Isto é indicado para que possamos agilizar o atendimento e principalmente para que seja avaliada a indicação de se aplicar a vacina. Por isso pedimos que as pessoas possam levar algum relatório médico da doença ou receituário para que possamos avaliar a vacinação, conforme cada caso, o que minimiza a probabilidade de riscos e eventos adversos”.
Primeira fase
A etapa inicial foi encerrada na sexta-feira (19) e até as 17h, estavam registrados no site do Programa Nacional de Imunizações que 126.114 trabalhadores do sistema de saúde foram vacinados e 2.424 indígenas, que vivem em aldeias, também receberam a dose. Aqueles que ainda não foram vacinados e se enquadram dentro dos critérios estabelecidos pelo Ministério da Saúde podem receber a dose nas UBS.
“O Ministério consideramos trabalhador de saúde aquele profissional dos serviços públicos e privados, nos diferentes níveis de complexidade, que atua diretamente na resposta à pandemia e na investigação de casos que está sob potencial risco de contrair a infecção pelo H1N1, especialmente aquele cuja ausência compromete o funcionamento do serviço”, explica Tânia.
Estão incluídos nesta categoria o trabalhador que atua na atenção básica, no Programa de Saúde da Família, além dos agentes de endemias; pronto atendimento, ambulatórios e leitos em clínica médica, pediatria, obstetrícia, pneumologia de hospitais de emergência e de referência para a Influenza A H1N1 2009, bem como de unidades de terapia intensiva, que na experiência de 2009 receberam casos suspeitos e confirmados da doença.
“Assim, os médicos, as equipes de enfermagem, recepcionistas, pessoal de limpeza, seguranças, motoristas de ambulâncias deverão ser vacinados, pois estão ligados diretamente ao funcionamento dos serviços para o enfrentamento do H1N1. Os demais profissionais de saúde dessas unidades que não exercem atividades essenciais para o manejo da pandemia não estão incluídos dentre os grupos prioritários para vacinação”, declara.
Equipes de laboratório responsáveis pelo diagnóstico e os profissionais que atuam na vigilância epidemiológica dos casos suspeitos, bem como os que atuam no controle sanitário de viajantes nos postos de entrada dos portos, aeroportos e fronteiras, também estão incluídos na primeira etapa de vacinação.
Não serão contemplados os profissionais de saúde que não se enquadram nos grupos prioritários acima descritos. Portanto, não haverá vacinação de todos os profissionais de saúde da rede pública e privada do país.
Agencia Minas