Outro fator abordado pelo gerente de Interiorização é o fato de que os usuários podem ter acesso ao serviço prestado pelo IPSEMG por meio da internet, fato que facilita o atendimento dos postos locais nas cidades do interior como Sete Lagoas.
Polêmica: A partir da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) referente à possível retirada a taxa de 3,2% paga pelos servidores do estado ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPSEMG) que não estiverem utilizando o serviço, milhares de usuários do sistema passaram a avaliar a qualidade do serviço prestado, principalmente na cidade.
É o caso de Ildete Maria que apesar de ter o benefício, prefere pagar um plano médico particular que, segundo a professora aposentada do ensino fundamental, lhe dá “mais segurança”, explica. Ildete que já chegou a esperar mais de seis meses por uma cirurgia para retirada de um nódulo no seio. Desde então ela relata que prefere pagar para não ter que esperar tanto tempo para ter acesso ao serviço. “A gente que vai ficando mais velha tem que ter a segurança de poder contar com um sistema de saúde que vai funcionar”, admite.
Em relação à medida do Supremo Tribunal Federal (STF), que prevê que os 750 mil funcionários do estado que pagam a taxa de 3,2% cobrada em folha, destinada a autarquia, e que não usam o serviço possam deixar de contribuir com o IPSEMG e também possa pedir o imposto retroativo de até 5 anos atrás, Ildete confessa que é algo a ser trabalhado. “É o caso de se pensar, porque se a gente não usa o serviço não tem que pagar por ele”, admite.
Cintia Rezende