O Brasil registrou nesta terça-feira (6) o pior dia da pandemia de Covid-19, com 4.195 mortes nas últimas 24 horas, conforme boletim epidemiológico emitido pelo Ministério da Saúde. Número também foi confirmado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).
Os números recordes refletem a soma de um aumento de novas mortes aos números represados no feriado de Páscoa. A tendência é de que as atualizações na casa das quatro mil fatalidades diárias se mantenham durante o mês de abril. A previsão leva em consideração o incremento de novos casos, parte deles evoluindo para casos graves e mortes, atrelado à superlotação dos hospitais, não proporcionando tratamentos adequados a todos os que necessitam de suporte.
Estados
A alta vista no balanço nacional era esperada já que São Paulo, estado que puxa boa parte das atualizações brasileiras, confirmou sozinho 1.389 mortes pela covid-19. O número de vidas perdidas é o maior já registrado em 24 horas em São Paulo.
Com mais de 20 mil fatalidades também estão o Rio de Janeiro, com 38.040 registros, seguido por Minas Gerais (25.795) e Rio Grande do Sul (21.018). Superando a marca de 10 mil mortes estão: Paraná (17.685), Bahia (15.918), Ceará (14.692), Pernambuco (12.479), Amazonas (12.136), Goiás (12.119), Santa Catarina (11.548) e Pará (10.825). Não há nenhum estado com menos de 1,3 mil mortes.
Com os números diários, a média móvel de casos e mortes do país voltou a subir, chegando a 63.210 infecções e 2.757 mortes diárias, nos últimos sete dias, segundo a análise do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass). A média móvel de mortes se mantém acima de dois mil óbitos há 21 dias; e a de casos continua acima de 60 mil infecções há um mês.
Da Redação com OTempo/Correio Braziliense